domingo, 30 de dezembro de 2012

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Fogo ou luz?
Quem consegue secar as lágrimas que escorrem na face diante das cenas terríveis assistidas nos últimos dias? O mundo está se transformando em um mar de sangue e de escuridão.

Terroristas são feitos de que? Ódio, ódio e mais ódio. É como se nascessem de um incêncio implacável querendo consumir e destruir tudo a sua frente, sem deixar sobrar nada, programados com a única missão de destruir e matar. Estão tentando transformar o mundo em um inferno espalhando pane, morte, sangue e fogo.

Mas da mesma forma que há pessoas feitas de fogo, há pessoas feitas de luz. São seres que vieram ao mundo para iluminar, espalhando bondade, construindo e auxiliando outras pessoas a se reerguerem, a se curarem, a seguirem em frente. Hoje proliferam instituições solidárias à dor e problemas alheios. A sobrevivência e bem estar do próximo diz respeito a todos nós. Se não, por que razão teríamos sido criados como seres humanos se não fossemos dotados e agíssemos como humanos, com um caráter que além do cérebro é dotado de um coração?

Estamos no mês de Kislêv e dentro dele celebraremos Chanucá, a Festa das Luzes. Acenderemos oito velas, uma a mais a cada dia, acrescentando mais e mais luz. Esta é a mensagem de Chanucá. Em praças públicas, em shopping centers, supermercados e todos os estabelecimentos que abrem suas portas para receber nossas chanukiot: somos feitos de luzes, para trazer mais luz, para iluminar o mundo, para a balança pender para o bem, nossa essência nos impulsiona a iluminar o próximo através de uma chama imortal.

Mas o que é imortal, a alma? Qual a aparência de uma alma?

Olhe para a chama de uma vela. Uma chama é brilhante, sempre saltando, nunca está em repouso; o desejo natural de uma alma é "saltar" até D’us, ficar livres das limitações físicas. O pavio e a cera ancoram uma chama; um corpo físico segura a alma, forçando-a a fazer seu trabalho, dar luz e calor. O corpo humano, precioso e sagrado, é comparado ao Templo Sagrado.

O Báal Shem Tov, fundador do Chassidismo, sempre aconselhou contra o ascetismo, jejuns e flagelar o corpo. É melhor, dizia ele, usar seu corpo para fazer um ato de bondade. A bondade é contagiosa. Quando sua alma diz ao corpo para fazer uma boa ação, tanto a alma quanto o corpo são afetados. Finalmente, outras almas ao nosso redor influenciam seus corpos a fazer o mesmo. Em pouco tempo, criamos uma epidemia internacional de bondade. Esta é uma das razões pelas quais a Menorá de Chanucá é colocada onde possa ser vista da rua, seja no batente em frente à mezuzá, seja perto da janela, lembrando-nos do dever de compartilhar a luz espiritual de calor e sabedoria com o mundo que nos cerca.

Vamos continuar espalhando mais vida e esperança e acima de tudo, continuar rezando, acreditando e agradecendo a D’us, que por mais escuro que o mundo possa se mostrar e por mais que não entendamos Seus caminhos são perfeitos e confiamos Nele. Cumpriremos sua Torá e seus mandamentos com a certeza que a luz que surgirá diante de nossos olhos, é uma luz que jamais pudemos imaginar; tão intensa que não haverá nenhum espaço para a escuridão, e onde o mal será banido para sempre da Terra.

Nossa dor e lágrimas são em memória daqueles que pereceram e por suas famílias que choram e enterram seus entes queridos. São nossa família.

Que possamos acender as velas de Chanucá multiplicando, triplicando os locais onde costumam ser acesas, A luz de Mumbai continuará a brilhar!

A todos nossos tão queridos shluchim espalhados no mundo todo através das berachot do Rebe, nossos desejos são que continuem firmes como sempre estiveram. Nosso mais profundo, sincero e eterno agradecimento por terem acendido nossa chama e continuarem cuidando dela.

Os passos de Mashiach estão sendo ouvidos; o que precisamos é apenas escutá-los. O plano Divino certamente está em andamento e em sua meta final.

O que é um sheliach Chabad?

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