quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Purificação de sete dias sem fermento


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A SEMANA DOS PÃES ASMOS
Seu significado e importância na vida do crente
Vítor e Rui Quinta
Maio 2006; Abril de 2007; revisto em Julho 2009
1. Significado histórico
Do ponto de vista histórico, a Festa dos Pães Asmos (ou dos pães sem fermento)
assume, no conjunto das solenidades ordenadas pelo Senhor YHWH um significado
importante na vida da congregação, o Israel de YHWH.
Ao longo dos tempos podem ser encontrados registos de acontecimentos na vida do
povo de YHWH que, pela sua importância e significado ainda hoje devemos recordar,
particularmente porque eles foram determinados por YHWH. Eis alguns:
a) A primeira Páscoa celebrada ainda no Egipto implicava, desde logo, que o povo
que haveria de ser libertado com mão forte pelo Senhor, comeria o cordeiro
assado com ervas amargas, os sapatos nos seus pés, os seus cajados nas suas
mãos e o comeriam com pães ázimos (ou pães não levedados). Comeriam a
Páscoa apressadamente, como quem se apressa para iniciar uma longa
jornada. Este preceito divino foi estabelecido por estatuto perpétuo para toda a
nação de Israel – Êxodo 12:11, 14. A nação de Israel (e muitos outros povos
com ela) saíram do Egipto na manhã do dia seguinte ao sacrifício da 1ª Páscoa,
conforme nos diz em Números 33:3: “Partiram, pois, de Ramessés no
primeiro mês, no dia quinze do primeiro mês; no dia seguinte da páscoa
saíram os filhos de Israel por alta mão, aos olhos de todos os egípcios”.
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b) Assinala-se ainda que a passagem do Mar Vermelho a pé enxuto tenha ocorrido
no último dia da semana dos asmos. Após a exterminação dos exércitos do
faraó nas águas, YHWH completou a libertação deste povo, cumprindo a Sua
promessa de libertação do jugo da servidão (no nosso caso, o jugo da servidão
ao pecado do qual fomos libertados pelo sangue do Cristo).
c) Após peregrinar durante 40 anos no deserto, a nação de Israel entrou na terra
que o Senhor YHWH lhe havia prometido, onde, no período dos asmos se
produziu a miraculosa conquista da cidade de Jericó – o “Anjo de YHWH”,
entregou esta cidade nas mãos de Israel. No dia 10 do mês primeiro Israel
atravessou o Rio Jordão a pé enxuto também – Josué 4:19. O mesmo livro de
Josué 5:10-12 revela-nos que o povo celebrou a Páscoa aos 14 à tarde,
conforme ao preceito de YHWH, frente a Jericó, tendo também comido pães
asmos e espigas tostadas, apanhadas no campo. Aqui terminou o período em
que foram alimentados com o maná dos céus. Nos primeiros seis dias dos
asmos cercaram a cidade tocando 7 buzinas e ao sétimo dia, YHWH derrubou
os muros da cidade, como lemos em Josué 6:3-4: “Vós, pois, todos os
homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a uma vez; assim fareis
por seis dias. E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifres de
carneiros adiante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e
os sacerdotes tocarão as buzinas”. No 7º dia dos asmos Jericó foi entregue
na mão de Israel.
d) Ao tempo determinado por YHWH, o povo de Israel cumpriu o preceito que lhe
foi dado, conforme a Êxodo 13:6-10: “Sete dias comerás pães ázimos, e ao
sétimo dia haverá festa a YHWH. Sete dias se comerá pães ázimos, e o
levedado não se verá contigo, nem ainda fermento será visto em todos os
teus termos. E naquele mesmo dia farás saber a teu filho, dizendo: Isto é
pelo que YHWH me tem feito, quando eu saí do Egito. E te será por sinal
sobre tua mão e por lembrança entre teus olhos, para que a lei de YHWH
esteja em tua boca; porquanto com mão forte YHWH te tirou do Egito.
Portanto tu guardarás este estatuto a seu tempo, de ano em ano”.
e) Quando YHWH indica aos filhos de Israel que três vezes no ano deveriam
celebrar festa, Ele torna a repetir: “A festa dos pães ázimos guardarás; sete
dias comerás pães ázimos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado
no mês de Abibe; porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça vazio
perante mim” Êxodo 23:15; Deuteronómio 16:16; 2.Crónicas 8:13; 35:17.
f) De resto, muitas das ofertas ao Senhor sobre o altar eram feitas com pães ou
bolos ázimos, i.e. sem fermento: Êxodo 29;2, 23; Levítico 2:4, 7:12, Juízes 6:19-
21, etc..
g) Outro grande acontecimento histórico ligado à semana dos pães asmos ocorreu
com a rededicação do povo de Israel ao Senhor YHWH no tempo dos reis
Ezequias (2.Crónicas cap. 29 a 31) e Josias (2.Crónicas cap. 34 e 35).
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h) No entanto, o maior acontecimento histórico que se repercute até hoje e também
no futuro na vida de todos os que abraçam o concerto com YHWH, através do
Seu Ungido, O Messias Yeshua, é a Sua ressurreição, ocorrida precisamente
durante a semana dos asmos. A Sua ressurreição ocorreu no final do dia do
Sábado semanal (antes da alvorada do 1º dia da semana), após ter cumprido o
sinal dado através do profeta Jonas: 3 dias e 3 noites no seio da terra. Jesus énos
também apresentado como o “pão do céu”, o “pão da vida” sem fermento.
i) Os Seus discípulos cumpriram igualmente o estatuto dado a Israel, como nos
revela Actos 12:3 e 20:6.
j) Não nos podemos ainda esquecer que o Senhor YHWH instituiu estas
solenidades como “um memorial” entre Ele e o Seu povo de Israel. Memorial de
tudo o que este povo passou no Egipto e memorial da sua libertação. Todos hoje
aspiramos também a entrar na “terra prometida” se formos fiéis até ao fim, i.e. a
fazermos parte da Jerusalém celestial. É pois um memorial das promessas do
Senhor YHWH. Estas promessas partem de Abraão e cumprir-se-ão quando O
Rei Eterno for entronizado em Jerusalém e, no final do Milénio, quando Ele
entregar o reino ao Pai.
k) Por último, e também do ponto de vista histórico, lembremos que antes da
primeira Páscoa ter sido ordenada por YHWH ao Seu povo na noite em que foi
libertado com mão forte do Egipto, da escravidão, já a prática dos pães/bolos
ázimos existia. Leiamos o que se passou com Ló quando recebeu em sua casa,
em Sodoma, os dois anjos enviados por YHWH: Génesis 19:3 – “E porfiou com
eles muito, e vieram com ele, e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete,
e cozeu bolos sem levedura, e comeram”. Ora, sendo Ló um homem
abastado e tendo preparado banquete para os seus hóspedes (anjos), que razão
poderia haver para oferecer bolos sem levedura? Deixamos esta questão em
aberto pois a Bíblia não especifica a razão de tal acontecimento. Só nos diz que
aqueles bolos eram ázimos.
2. O estatuto do Senhor YHWH sobre o fermento na semana dos asmos e o
seu significado espiritual para as nossas vidas
Como já antes vimos, o estatuto de YHWH estabelece que a celebração da semana
dos pães asmos tem carácter perpétuo. A duração dessa celebração é de uma
semana, começando na própria noite em que se come a ceia do Senhor, sendo já esse
dia o correspondente ao 1º dia da semana dos asmos, por a ceia ocorrer após o pôr do
sol de 14 de Abib, i.e. no dia a seguir àquele em que o cordeiro é sacrificado.
Diz-nos então em Êxodo 12:15: “Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia
tirareis o fermento [SH’OR] das vossas casas; porque qualquer que comer pão
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levedado [CHAMETZ], desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será
cortada de Israel”.
Ora, o mandamento de YHWH não aponta para que não devemos comer pão ázimo
somente no primeiro dia desta semana mas em todos os sete dias desta semana
especial. Tal preceito é-nos transmitido também com toda a clareza em Êxodo 12:18:
“No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até
vinte e um do mês à tarde”. De resto, devemos perguntar com toda a legitimidade
escritural: porque razão haveríamos de comer pão asmo no primeiro dia desta
solenidade instituída pelo nosso Deus YHWH a qual celebra a nossa libertação do
Egipto espiritual em que vivemos hoje e não o comer nos restantes dias desta
semana?
Embora digamos que queremos viver pelos asmos da sinceridade (e nenhum homem
tem condições para colocar em causa a sinceridade que pode estar no coração de
cada um), negamos o mandamento de Deus, que é tão explícito, se pretendermos
comer esse pão especial somente no primeiro dia, acabando assim por invalidar o
mandamento.
Êxodo 34:18 confirma-nos o entendimento de que se devem comer pães ázimos
durante os sete dias da festa: “A festa dos pães ázimos guardarás; sete dias
comerás pães ázimos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do mês de
Abibe; porque no mês de Abibe saíste do Egito”. Igual ensino nos é dado em
Deuteronómio 16:1-8; 2.Crónicas 30:21. Este mesmo entendimento perpassa pelas
palavras dos profetas também. Vejamos o que nos ensina Ezequiel 45:21: “No
primeiro mês, no dia catorze do mês, tereis a páscoa, uma festa de sete dias; pão
ázimo se comerá”. Ora, como vemos, o pão ázimo era comido durante toda a festa
dos sete dias.
Vamos agora analisar melhor o conceito da palavra fermento segundo o seu significado
em hebraico: SH’OR deriva de SHAW’AR que significa “deixar de fora, sobras, restos”.
Esta expressão descreve a porção de massa com fermento activo que era deixada de
fora para utilização no próximo fabrico de pão. A expressão referida na passagem de
Êxodo 12:15 acima transcrita é tashbitu sh’or. TASHBITU vem de SHABBAT e
significa “parar, deixar de”. Daí o significado: “Parar de, deixar de fora”, ou seja deixar
de pôr de lado a dose de fermento activo para o fabrico de pão do dia seguinte. Sem
esta dose de fermento a massa para o fabrico de pão levaria muito mais tempo a
fermentar – Êxodo 12:34, 39: “E o povo tomou a sua massa, antes que levedasse
[CHAMETZ], e as suas amassadeiras atadas em suas roupas sobre seus
ombros... E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque não
se tinha levedado [CHAMETZ], porquanto foram lançados do Egito; e não se
puderam deter, nem prepararam comida”.
SH’OR é muitas vezes confundido com CHAMETZ, mas CHAMETZ não é o fermento
em si, mas sim qualquer massa já levedada – neste caso o pão ou a massa do mesmo.
A palavra CHAMETZ, como é normal nas palavras hebraicas é uma palavra que
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assume vários significados. Um deles é “ser azedo”. É esse o sentido que se aplica
quando falamos de massa CHAMETZ. Esta massa diz-se azeda porque sofreu a acção
da fermentação. Aliás, SH’OR também não é fermento, não no sentido em que nós
hoje o entendemos, mas sim o pedaço de massa “azeda” que era posto de parte para
iniciar a fermentação da massa correspondente ao fabrico de pão seguinte. Hoje
sabemos que aquilo que se entende por fermento é um conjunto de bactérias que
existem no ar. Este conceito não existia nos tempos antigos. A própria Palavra de Deus
nos dá a entender que o SH’OR era algo que era visível. Tinha de o ser para que
pudesse ser posto fora de casa.
“Sete dias se comerá pães ázimos, e o levedado [CHAMETZ] não se verá contigo,
nem ainda fermento [SH’OR] será visto em todos os teus termos.” (Êx 13:7)
Como é evidente por esta passagem o próprio SH’OR era algo visível o que nos leva a
concluir que a sua tradução por fermento é um tanto ou quanto infeliz na medida em
que o fermento não se vê. Não vamos agora pensar que os israelitas tinham uma
latinha de fermento Royal nas despensas e que era a isso que a passagem se refere.
Aliás, o “fermento” Royal não é fermento activo.
Note-se que não é apenas o SH’OR que temos de pôr fora de casa mas também o
CHAMETZ. Esta é a única passagem que o refere pois todas as outras falam apenas
em pôr o SH’OR. No entanto, o princípio por detrás de pôr quer o CHAMETZ quer o
SH’OR fora de casa conforme os judeus fazem é compreensível e é quase
universalmente entendido como uma questão de precaução para evitar que, por
distracção ou tentação comamos CHAMETZ1.
Afinal, se não tivermos CHAMETZ em casa não o podemos comer, da mesma maneira
que sem SH’OR não se pode fazer CHAMETZ. O mandamento consiste em que se
coma MATZAH (pão feito de massa não levedada). Diga-se de passagem que a
palavra MATZAH, contrariamente à palavra CHAMETZ que significa “ser azedo”,
significa “ser doce”. Esta designação apenas é válida quando aplicado à massa, porque
se trata de uma massa que não levedou. Lembremos que este MATZAH é uma
imagem do próprio corpo de Cristo, o pão da vida, sem fermento, i.e. sem pecado –
João 6:35, 48-51; Lucas 22:19.
Lembremos ainda que o significado das palavras hebraicas MATZAH (pão ázimo) e
MITZVOT (mandamentos) estão intimamente ligados, sendo mesmo sinónimos, pois
significam o ensino puro, não adulterado da Tora que nos é dada por YHWH (O
Messias é a Palavra, a Tora encarnada) pelo que podemos dizer que Yeshua é o Pão
não levedado da Tora.
1 Vemos isto claramente em Êx 12:15 que diz: “ao primeiro dia tirareis o fermento [SH’OR] das
vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado [CHAMETZ]..” Claramente o objectivo por
detrás da remoção do SH’OR, era evitar que se viesse a comer CHAMETZ.
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Uma vez cozida, qualquer massa de pão que tivesse contido fermento deixa de o ter na
sua forma activa, pois o fermento morre com a cozedura. Porém, os “restos mortais”
desse fermento permanecem na massa e são indissociáveis dela; daí que YHWH nos
diga para comermos pão sem fermento para não ingerirmos esses “restos mortais”.
Segundo o ensino rabínico, a preparação da massa sem fermento deve ser feita até ao
máximo de 18 minutos, momento em que deve ser cozida pois, se não for logo cozida,
começam a produzir-se certos processos químicos que conduzem à fermentação da
mesma - o calor elevado pára o processo de fermentação. O tempo é o ingrediente
principal que leva a massa a fermentar e este tempo é escasso.
Um outro ensino que podemos retirar da semana dos pães asmos é que nós somos a
farinha (o pó da terra) e a água com que este pão é preparado é sinónimo do Espírito
de Deus. A mistura dos dois produz um pão sem fermento, sem pecado.
3. Como devemos então cumprir este mandamento hoje?
Retirando das nossas casas quaisquer tipos de massa com fermento (levedura) quer
activo (SH’OR) quer inactivo (CHAMETZ) e não comendo quaisquer massas
levedadas. Digo particularmente ‘massas’ porque este preceito não se deve aplicar ao
vinho (podemos estudar este assunto separadamente) nem a quaisquer outros
alimentos que sofram a acção de leveduras como sejam, iogurtes, queijos, cerveja,
etc2. As palavras SH’OR e CHAMETZ são bem específicas na sua aplicação a
massas, logo os alimentos abrangidos por estas palavras são apenas o pão, bolos e
bolachas que, de uma maneira geral são CHAMETZ, ou seja fabricados a partir de
massa levedada. O povo de Israel ainda hoje come a sua Páscoa (a refeição
tradicional, o “seder”, tal como Jesus e os apóstolos o fizeram) com base no cordeiro
com ervas amargas, no MATZAH (pão sem fermento) e no vinho.
Um outro aspecto prático acerca do cumprimento deste mandamento é o que fazer a
coisas como as já referidas latinhas de “fermento” Royal ou bicarbonato de soda uma
vez que claramente não estão literalmente abrangidas pelo mandamento. Porém, como
qualquer destas coisas pode ser usada para fazer levedar uma massa, não faria muito
sentido ter a preocupação de colocar o SH’OR fora de casa (algo que aliás poucos
terão em casa hoje em dia uma vez que o pão se compra já feito) e deixar estes
produtos que podem ser usados para o mesmo efeito. No caso particular das
populações urbanas podemos dizer que estes produtos modernos são o SH’OR dos
nossos dias. Logo, tal como o SH’OR, devem ser igualmente excluídos.
No entanto, convém reforçar aquilo que já dissemos anteriormente. O mandamento
central por detrás desta solenidade é que não se coma CHAMETZ. Colocar o SH’OR e
2 Ao examinarmos passagens relativas às Leis sacrificais vemos que Chametz era proibido
(Êx.23:18,34:25, Lv.2:11,6:17, Lv.7:13,23:17) ao mesmo tempo que vinho e cervejas eram permitidos
(Números 28)
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o CHAMETZ fora de casa eram meios para evitar que se viesse a comer CHAMETZ.
Por essa razão, é normal assistirmos a duas posturas distintas quanto ao cumprimento
deste mandamento. A primeira é a daquelas pessoas que retiram e deitam fora
quaisquer vestígios de SH’OR e CHAMETZ de suas casas durante o período da Festa.
A segunda é a daquelas pessoas que simplesmente guardam esses artigos numa
arrecadação ou garagem por forma a garantir que não os comem durante o período da
festa voltando a repô-los no final. É evidente que a primeira postura é a mais literal e a
que cumpre mais fielmente o mandamento, mas a segunda também é justificável uma
vez que cumpre o propósito de evitar que se coma CHAMETZ durante o período dos
Asmos. Ainda assim, é nossa opinião que a primeira opção é a mais fiel às Escrituras e
como tal preferível à segunda. Nos casos em que um crente se veja impossibilitado de
cumprir o mandamento na íntegra (por estar casado com um cônjuge descrente, por
exemplo), nada o deve impedir de o cumprir na sua essência, não comendo CHAMETZ
durante esse período (ainda que mantendo-o em casa), porque assim está a colocar no
seu coração o preceito que YHWH estabeleceu, e a não ingerir alimentos levedados.
Reparemos agora que a semana dos asmos é iniciada com um Sábado anual e
encerrada com outro. Para além da nossa preocupação de obediência em todos os
dias da nossa vida, nesta semana com dois Sábados anuais e em que recaiu a
ressurreição de Cristo e se celebra a Festa das Primícias da qual queremos ser parte
integrante para a vida eterna, YHWH chama-nos para um exercício especial de
purificação. Em 1.Pedro 1:16, o Senhor recomenda-nos: “Sede santos, porque Eu
Sou santo”. Ora sermos santificados é o verdadeiro propósito das nossas vidas em
Cristo para que morramos para o pecado e passemos a viver para a justiça (Leis) de
Deus, como nos diz Paulo.
4. O Aspecto Espiritual
Espiritualmente, muitas são as formas de fermento que o homem pode abrigar no seu
coração. Entre outros, podemos identificar os seguintes:
o O fermento dos fariseus que é a hipocrisia, a descrença, a resistência à Palavra
de Deus, os ritualismos mortos (entendamos que a observação da semana dos
asmos não é um ritualismo morto), etc.
o O fermento da sensualidade carnal que busca, em primeiro lugar, os prazeres
desta vida, tal como foi revelado na igreja de Corinto
o O fermento do orgulho e da desobediência
Muitos mais poderiam ser enumerados ainda.
Repudiando estes e outros fermentos velhos, ou do velho homem que ainda não
nasceu de novo, somos ensinados a viver com os asmos da sinceridade e da verdade,
os quais envolvem um coração humilde e sincero perante Deus, um coração que já se
entregou à Sua vontade, como nos diz em Josué 24:14 – “Agora, pois, temei a
YHWH, e servi-O com sinceridade e com verdade”, isto é, “fazei o que eu vos digo”,
como nos diz também em 1.Coríntios 5:7-8. Estas duas passagens centram a nossa
atenção no temor à vontade de YHWH, reverenciando-O, e servindo-O em sinceridade
e verdade, i.e. “com os ázimos da sinceridade e da verdade”.
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Nós somos o Templo de Deus e, por isso mesmo, temos que colocar diligência em nos
limparmos de tudo o que pode desagradar ao nosso Deus. Através da fé nas Suas
promessas e do amor que já Lhe retribuímos (por tudo o que Ele fez por nós), devemos
revelar a nossa obediência à Sua vontade (para isso Ele nos legou um cânone escrito),
a qual se encontra expressa nos Seus mandamentos e Estatutos, como nos instrui
também Josué 1:8 – “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele
dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está
escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido”.
A expressão física de não comermos nada levedado durante essa semana não deve
representar mais do que a nossa resposta espiritual (a que parte do nosso coração
agradecido), a qual é reveladora também da nossa entrega, desejando, assim, limparmo-
nos do fermento velho (toda a sombra de pecado e desobediência que ainda
possam existir nas nossas vidas).
Podemos ainda encontrar importantes analogias espirituais na observação desta
solenidade do Senhor. De entre elas destacamos:
Que devemos viver as nossas vidas sem fermento, portanto, sem pecado ou
corrupção. Isto é, não viver pecando. E isto não é somente válido para os dias
apontados por YHWH na semana dos pães asmos como em todos os dias da
nossa vida, após termos aceite O Ungido de YHWH como nosso Salvador. Na
realidade, ao rejeitarmos o pão levedado nesta semana estamos a assumir um
símbolo importante que o nosso Deus YHWH nos apontou: deitarmos fora o
fermento velho é renovar-mo-nos em Cristo, tornando-nos novas criaturas
(nascidas de novo) e, vivendo como Paulo nos ensina em Gálatas 2:20: “Já
estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim;
e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me
amou, e se entregou a si mesmo por mim”, vivendo assim pelo amor, pela fé
e pela obediência, pois aceitarmos Cristo implica uma transformação profunda
nas nossas vidas.
Espiritualmente falando, o fermento teve sempre um significado negativo
(significa pecado, desobediência às Leis do Senhor), pois é o pecado que faz
levedar toda a massa – 1. Coríntios 5:7-8: “Alimpai-vos, pois, do fermento
velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento.
Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a
festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da
malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade”. Na primeira
Páscoa, por falta de tempo, foi dito aos Israelitas que deveriam comer os Pães
Ázimos apressadamente e com prontidão. A massa deveria ser imediatamente
cozida pois qualquer demora daria início ao processo de fermentação. O mesmo
se aplica à Tora de YHWH. Obediência adiada traduz-se em pecado do qual
sabemos que a massa levedada é um símbolo.
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Deitar fora o fermento velho significa também tornar-mo-nos numa criatura
regenerada pela Palavra e pelo Espírito do Senhor, celebrando a nossa
dependência no Senhor YHWH certos de que Ele nos proverá todas as coisas.
Tomar o pão ázimo na celebração da Páscoa do Senhor assume-se como o
tomar o “corpo de Cristo”, corpo incontaminado, tal como Ele próprio refere nas
Sagradas Escrituras quando se chama a Si próprio “o pão da vida”, “o pão vivo”,
“o maná do céu”.
É, no entanto, de salientar que muito embora os aspectos espirituais que se podem e
devem extrair de qualquer das Solenidades de YHWH e onde reside, na realidade, a
sua essência, os mandamentos em si incidem sobre o aspecto formal dos mesmos.
Não é portanto, justificável que se defenda o incumprimento de um mandamento pelo
entendimento que se possa ter dos aspectos espirituais.
O apóstolo Paulo disse-nos a respeito das Solenidades que elas são sombras das
coisas futuras (Col.2:16-17) e que ninguém nos deve julgar pelo seu cumprimento. Isto
é uma clara defesa do cumprimento formal das mesmas pois só podemos entender a
realidade futura que elas representam se cumprirmos os aspectos formais (a que ele
chama sombras)3.
5. A importância desta celebração nos nossos dias
O Senhor YHWH atribuiu uma importância tão grande a esta Sua solenidade (assinalese
que todas as solenidades instituídas por YHWH são igualmente importantes para o
crente), que determinou que o 1º e o 7º dias deste período fossem celebrados como
Sábados santos, anuais, como santas convocações – Êxodo 12:15-18: “Sete dias
comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas;
porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia,
aquela alma será cortada de Israel. E ao primeiro dia haverá santa convocação;
também ao sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles,
senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós.
Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos
exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações
por estatuto perpétuo. No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde,
comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde”. Apegando-nos à verdade e
ao ensino da Palavra de Deus podemos concluir que o não cumprimento desta vontade
de YHWH pode ter sérias consequências na vida de cada um. Cada um deve pois
meditar no seu coração acerca do peso destas palavras na sua vida presente.
3 Curiosamente esta passagem é usada para defender exactamente o contrário, que estas festas foram
abolidas mas isso é o exacto oposto do que ela diz. Mesmo a parte final deve ser traduzida “sombras
das coisas futuras para o corpo de Cristo” e não: “sombras das coisas futuras mas o corpo é de Cristo”
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O Senhor vai mesmo mais além, instruindo-nos para que durante este período de 7
dias não só não devemos comer pão levedado como não devemos comer quaisquer
outras massas levedadas, conforme nos diz nos vers. 19 e 20: “Por sete dias não se
ache nenhum fermento [SH’OR] nas vossas casas; porque qualquer que comer
pão4 levedado [CHAMETZ], aquela alma será cortada da congregação de Israel,
assim o estrangeiro como o natural da terra. Nenhuma coisa levedada
[CHAMETZ] comereis; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos”.
O preceito de comermos pães asmos durante os 7 dias é também reiterado em Levítico
23:6: “E aos quinze dias deste mês é a festa dos pães ázimos de YHWH; sete dias
comereis pães ázimos”, tal como em Números 28:17. E em Deuteronómio 16:3-4a
diz também: “Nela não comerás levedado [CHAMETZ]; sete dias nela comerás
pães ázimos, pão de aflição (porquanto apressadamente saíste da terra do Egito),
para que te lembres do dia da tua saída da terra do Egito, todos os dias da tua
vida. Levedado [CHAMETZ] não aparecerá contigo por sete dias em todos os teus
termos”, e no vers. 16:8 diz-nos “seis dias comerás pães ázimos e no sétimo dia é
solenidade a YHWH teu Deus; nenhum trabalho farás”.
Se pois nos consideramos parte da Israel de YHWH, então este preceito divino ainda
hoje tem validade nas nossas vidas, pois o seu significado irá permitir criar raízes mais
fortes entre nós e o nosso Deus, revelando o amor e respeito que temos pela Sua
Palavra e pelo Seu ensino.
6. As Primícias
Sabemos ainda que no decurso desta semana é também celebrado o Dia das
Primícias, dia em que o sacerdote acenava o molho da cevada colhida nos campos, em
oferta a YHWH e que apontava para a aceitação do sacrifício do Cristo. Este dia marca
o início da contagem dos 50 dias para a celebração da festa que vinha a seguir no
calendário divino – a Festa de Pentecostes.
Levítico 23:10-11: “Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes
entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um
molho das primícias da vossa sega ao sacerdote; e ele moverá o molho perante o
Senhor YHWH, para que sejais aceites; no dia seguinte ao sábado5 o sacerdote o
moverá” .
4 A palavra “pão” não se encontra no texto original sendo uma liberdade do tradutor. O que lá está é
somente CHAMETZ que, conforme já vimos, significa apenas massa azeda, ou seja, levedada. Essa
massa tanto se pode aplicar a pão como a bolos, bolachas ou quaisquer outros produtos feitos de massa
levedada.
5 No dia seguinte ao Sábado semanal que cai dentro da semana dos Asmos ou seja, sempre a um
Domingo. Esta é a posição dos Saduceus e, na opinião dos autores, o método empregue ao tempo do
Cristo e dos Apóstolos. O entendimento Farisaico que veio a vingar mais tarde e prevalece até hoje
considera este Sábado como sendo uma referência ao primeiro Sábado Anual da semana dos Asmos,
ou seja, dia 15 do Abib.
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Assim, durante a semana dos asmos não só se celebra a dádiva dos primeiros frutos
da terra que o Senhor dá ao Seu povo, as primícias do ano, como celebramos Aquele
Senhor que voltará e que, por excelência, se constituiu como O primeiro entre muitos
irmãos que hão-de herdar a vida eterna – 1. Coríntios 15:20, 23; Tiago 1:18, as
primícias de Deus, a igreja dos primogénitos.
Ora a colheita começa no dia a seguir ao Sábado semanal da semana dos Asmos.
Tanto assim é que a oferta feita no Templo nesse dia é descrita como “as primícias
da vossa sega”. A passagem de Deuteronómio 16:9 deixa bem claro também que é
nesse dia que a colheita oficialmente começa:
“Sete semanas contarás; desde que a foice começar na seara iniciarás a contar
as sete semanas”.
Esta passagem fala-nos do início da contagem para o Pentecostes que começa
precisamente com o início da colheita, i.e. no dia seguinte ao primeiro Sábado semanal
da semana dos Asmos. Levítico 23:15 identifica-nos o dia de início dessa contagem
como o dia em que a oferta é feita no Tempo:
“Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que
trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão”.
Como tal, facilmente se deduz que a foice começa na seara no Domingo a seguir ao
Sábado que calha dentro da semana dos Asmos. O mesmo dia em que as primícias
dessa colheita eram oferecidas a YHWH no Templo.
O povo não podia comer da colheita sem que esta tivesse sido primeiro oferecida a
YHWH, conforme nos diz em Levítico 23:14:
“E não comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo
dia em que trouxerdes a oferta do vosso Deus; estatuto perpétuo é por vossas
gerações, em todas as vossas habitações”.
A questão é: que significado têm estas coisas para nós hoje?
As primícias de tudo pertencem sempre ao Senhor YHWH. A Ele eram e são dedicados
os primogénitos de toda a criatura e o Cristo era o Seu primogénito.
“Mas de facto Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos
que dormem”, como nos diz em 1.Coríntios 15:20.
Mateus 27:50-53: “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o
espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a
terra, e fenderam-se as pedras; e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de
12
santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da
ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos”.
João 12:24: “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na
terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto”.
Romanos 8:29: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para
serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogénito
entre muitos irmãos”.
Não é por acaso que o sacrifício que se fazia neste dia era:
Levítico 23:12: “E no dia em que moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem
defeito, de um ano, em holocausto a YHWH”.
Podemos agora concluir, relembrando, que tanto a Páscoa como a Semana dos Pães
Asmos são comemorações santas (memoriais) instituídos pelo próprio Deus nos dias
por Ele determinados. Ele não só nos diz ainda hoje em que dias devemos assinalar
nas nossas vidas aqueles dias que Ele separou para o Seu povo, como também nos
diz na Sua Palavra de que forma o devemos fazer para andarmos segundo a Sua
vontade. Trata-se pois de um estatuto [khoquth] divino que devemos guardar no nosso
coração.
Agora, retenhamos ainda que todo este ensino tem muita importância para o nosso
fortalecimento na Verddade e no Espírito do Senhor. Não deixemos pois que seja a
carne (a nossa inclinação para o pecado) a dominar-nos no entendimento desta
Palavra de Salvação – Romanos 8:5-7. Lembremos que o justo viverá pela fé na
Palavra de Deus e que não lhe basta ser somente ouvinte, mas fazedor de toda a Sua
vontade.
Certamente muito ainda temos a aprender e a fortalecer-nos nestas solenidades do
Senhor, preparando os nossos corações até que Ele venha, pois Ele diz-nos que as
Suas solenidades são “sombras das coisas futuras”. Encaremos pois estas verdades
como ensino para as nossas vidas e, como nascidos de novo na novidade do Espírito
de Cristo em nós, e ponhamo-las em prática nas nossas vidas, andando em humildade
e sinceridade em todos os preceitos do Senhor.
(Compilação feita a partir de dois estudos elaborados por VQ e RQ)
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

EBD – Teologia Sistemática                                                           Pr. Erivelton Rodrigues Nunes
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A Instituição da Festa dos Pães Asmos
01/02/2009
Definições
Pão ázimo ou asmo, matzá (hebraico), צהּ מַ , é um tipo de pão assado sem fermento.
O pão asmo é  feito somente de farinha de trigo (ou de outros cereais como aveia, cevada e centeio) e água. A 
preparação da massa não deve exceder 18 minutos para garantir que a massa não fermente. De acordo com a 
tradição judaico-cristã, pão ázimo foi feito pelos israelitas antes da fuga do Antigo Egito, por que não houve 
tempo para esperar até a massa fermentar.
Hoje em dia é comida obrigatória na festa do Pessach (páscoa judaica), que também se chama Hag ha-matzot, ou 
a festa dos pães ázimos.
Por causa da proibição do uso de farinha normal durante o Pessach para preparação de comida, usa-se a farinha 
do pão ázimo (matze mehl em ídiche, kemach matzá em hebraico), que é simplesmente o pão ázimo moído.
Receita tradicional
 Ingredientes
o um quilo de farinha de trigo ou integral
o meio litro de água fria
o meio copo de azeite
o sal a gosto
 Modo de preparo
o Amasse bem os ingredientes. Com o auxílio de um rolo, abra a massa bem fina, coloque-a em 
uma forma levemente untada e com a ponta de uma faca, risque em formato quadrado. Isso 
facilita o partir. A massa deve ficar bem fina, praticamente transparente.
Observação
Além disso, na Matzá de Pessach são permitidos apenas farinha e água, enquanto em outras épocas podem ser

Pães asmos e primícias


Historia de israel aula 11 pães asmos e primíciasPresentation Transcript

  • 1. Módulo IIIAs Festas Bíblicas Aula 11
  • 2. lkhdSumário: A Festa dos Pães Asmos Perspectiva Histórica O Costume Judaico Significado Espiritual e Profético A Festa das Primícias Perspectiva Histórica O Costume Judaico Significado Espiritual e Profético Conclusão
  • 3. lkhdFesta dos Pães Asmos Perspectiva Histórica A Festa iniciava em 15 de Nisan, no dia seguinte à Nisan, Páscoa, e durava 7 dias (Lv 23:6); Foi instituída por Deus como memorial, pois foi nesse dia que Deus tirou o povo hebreu do Egito (Ex 12:17); O pão asmo era o “pão da aflição”, devido a pressa que os hebreus deixaram o Egito (Dt 16:3); (Dt Durante o período da Festa, os israelitas não podiam comer nenhuma comida levedada; O 1º e o 7º dia da Festa eram “sábados” e havia santa convocação (Lv 23:7-8); 23:7-
  • 4. lkhdO Costume Judaico Para os judeus, não há diferença entre a Festa dos Pães Asmos e a Páscoa; Durante a semana da Páscoa, os judeus não comem nenhuma comida levedada; Os judeus fazem uma grande faxina em suas casas para encontrar o hametz (fermento), que é removido e posteriormente queimado;
  • 5. lkhdSignificado Espiritual e Profético O fermento na Bíblia: Pela Lei, o fermento era relacionado à impureza (Lv 2:11); Jesus relacionou o fermento à hipocrisia dos fariseus (Lc 12:1); Paulo relacionou o fermento às coisas velhas, à maldade e à malícia (1Co 5:7-8); 5:7- É algo que pode estar oculto e se alastra rapidamente (Mt 13:33);Lançai fora o velho fermento, para que sejais uma novamassa, como sois de fato sem fermento. Porque Cristo, nossapáscoa, foi sacrificado por nós.Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho, nemcom o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmosda sinceridade e da verdade (1Co 5:7-8).
  • 6. lkhdO pão asmo na Bíblia: É símbolo de pureza; Paulo relaciona o pão asmo à sinceridade e a verdade (1Co 5:8); Jesus dá um novo significado ao pão asmo, relacionando-o asmo, relacionando- ao Seu corpo, dado em favor de nós; A imagem do fermento demonstra que um“pecadinho” pode nos corromper totalmente (Gl 5:9); (Gl A Festa deve ser um período de consagração, com abusca da santificação em nossas vidas; Assim como a Festa dos Pães Asmos era celebradaimediatamente após a Páscoa, aquele que é redimidopelo sangue deve prosseguir imediatamente em seucaminho de santificação;
  • 7. lkhdFesta das Primícias Perspectiva Histórica A Festa ocorria “no dia imediato ao sábado” (Lv 23:12); Para a maioria dos autores, no 1º dia após o Shabat, na Shabat, semana da Festa dos Pães Asmos; Asmos; Na época de Cristo, a Festa das Primícias ocorreu no domingo, 17 de Nisan, data da ressurreição de Nisan, Jesus. A palavra “primícia” tem o significado de “primícia” “primeiros frutos”, a primeira parte da colheita;
  • 8. lkhd A Festa consistia na oferta de um molho dasprimícias da colheita, que seria movida pelosacerdote diante do Senhor (Lv 23:10-11); 23:10- Essa era a época da colheita da cevada, que era usada como alimento da população mais pobre e dos animais; A planta deveria ter crescido em campo comum e não em jardins ou hortos; Além do molho, eram oferecidos em sacrifício umcordeiro, ofertas de manjares (farinha amassadacom azeite) e uma libação de vinho (Lv 23:12-13); 23:12- As primícias simbolizavam a consagração de toda acolheita a Deus e serviam como um penhor datotalidade da colheita ainda a ser ceifada;
  • 9. lkhdO Costume Judaico A Festa dizia respeito à terra de Israel; portanto, os judeus deixaram de celebrá-la após o início da celebrá- diáspora; A Festa foi incorporada à Festa da Páscoa;
  • 10. lkhdSignificado Espiritual e Profético A Festa das Primícias se relaciona com a ressurreição de Cristo; Cristo é a primícia dos que dormem (1Co 15:20-23); 15:20-20 Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foifeito as primícias dos que dormem.22 Porque, assim como em Adão todos morrem, assimtambém todos serão vivificados em Cristo. Jesus ressuscitou no dia da Festa das Primícias;
  • 11. lkhd A MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUSSexta-feira (1o Dia) Sábado (2o Dia) Domingo (3o Dia) 15 de Nisan 16 de Nisan 17 de Nisan ceia 9h 15h18h 6h 18h 6h 18h 6h 18h
  • 12. lkhd As Primícias significam os primeiros passos do cristão e a apresentação de seus primeiros frutos: frutos dignos de arrependimento (Mt 3:8); (Mt A cevada era a primeira colheita do ano; o trigo, grão mais nobre, era colhido na época da Festa de Pentecostes; As Primícias falam da nova vida do cristão, após a sua morte para o pecado (Rm 6); (Rm Na Festa das Primícias se inicia um tempo de espera e expectativa pelo Pentecoste;6:5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele nasemelhança da sua morte, também o seremos na da suaressurreição;6:8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também comele viveremos;
  • 13. lkhd Conclusão As Festas Bíblica são memoriais e seu valor não está na forma de celebrá-las mas em seu celebrá- significado espiritual; A celebração das Festas Bíblicas não deve ser motivo de discórdia, mas de edificação para a Igreja, segundo a fé de cada um;Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o faz; e quemcome, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem nãocome, para o Senhor não come, e dá graças a Deus (Rm 14:6)Portanto quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer,fazei tudo para a glória de Deus (1Co 10:31)
  • 14. lkhdBibliografia A Pessoa do Messias nas Festas Bíblicas Marcelo Miranda Guimarães, Ed. Ministério Ensinando de Sião; A Páscoa e a Ceia do Senhor Ministério Ensinando de Sião Festas de Israel Alfredo Edersheim, União Cultural Editora; Edersheim,
  • 15. lkhdAté a Próxima Terça-feira!!!!!

Festa dos pães sem fermento convocação


 Este é o site que proclama a voz do Espírito Santo
           
I N T R O D U Ç Ã O 
   Em Êxodo 12.14, Jeová determinou que a Festa Páscoa teria que ser celebrada «anualmente», isto é, em todo dia 14 do «primeiro mês» (Abibe/Nisã), ver também os versos 6 e 18. Este memorial não era só para a Festa da Páscoa, mas também para a Festa dos Pães Asmos (Êx 12.15-20), a qual falamos em seguida. - No dia da libertação dos filhos de Israel do Egito, não houve tempo, tudo foi feito apressadamente. Entretanto, para as gerações futuras, Yahweh determinou que a Festividade tivesse a duração de sete dias; «Sete dias comereis pães asmos...» (v.15). Evidentemente, isso só poderia ser feito posteriormente, após a partida do Egito. Então, nota-se, que a Páscoa realizada no dia 14 de Abibe, no crepúsculo da tarde (Êx 12.6; Deut 16.6), assinalava o início da outra Festa chamada «Festa dos Pães Asmos», que começava no dia 15 e terminava no dia 21 à tarde (Êx 12.18; 13.7). Na verdade, os pães asmos, deveriam ser comidos a partir da tarde do dia 14 (vs.18). «...Sete dias se comerão pães asmos, e o levedado não se verá contigo, nem ainda fermento será visto em todos os teus termos» (Êx 13.7). Durante a semana da Festa dos Pães Asmos, o fermento (heb. seor , isto é, qualquer substância semelhante à levedura, capaz de produzir fermentação em massa de pão ou líquido) e qualquer coisa fermentada (heb. hamets, isto é, qualquer coisa fermentada ou contendo levedura) tinha que ser removida dos lares dos israelitas. - Em Êxodo 12.15 e 13.7,hamets e traduzido por «pão levedado», porém, o significado literal desse termo, é «coisa fermentada». Noutras palavras, nada que continha fermento devia ser encontrado entre eles, em hipótese alguma, «em todo teu território» (Êx 13.7 – ARA). A negligência e a desobediência a esta ordenança, traria punição ao culpado (vs.15). É sobre esta punição que trataremos em seguida.
  Punição  «Porque qualquer que comer cousa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel» (Êx 12.15 – ARA). A rejeição intencional e deliberada dos preceitos de Jeová resulta em julgamento Divino (v.19). O culpado era excluído do povo do concerto, ou, pela expulsão, ou pela morte (Êx 31.14). A punição era gravíssima; pois nas Escrituras, o fermento freqüentemente simboliza o pecado, a impureza, a podridão, a corrupção, a hipocrisia, as doutrinas falsas, e, enfim tudo o que corrompe e contamina o homem (Mat 16.6,11; Marc 8.15; Luc 12.1; 1 Cor 5.6-8). Veja mais sobre o Tipo de Pão da Santa Ceia É claro que nenhuma cerimônia (festa) religiosa tem valor para Yahweh, ser vier acompanhada do pecado humano (1 Cor 11.28.29). O povo israelita devia obedecer a Deus, caso contrário, o culpado era punido. Conosco também não é diferente, apesar sermos um povo de uma Nova Aliança, porém, não estamos isentos das nossas responsabilidades e obediência aos preceitos estabelecidos pelo Senhor Jesus Cristo.
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    Nos tempos do A.T., guardava-se a Páscoa separada da Festa dos Pães Asmos, apesar de terem íntima conexão. A Páscoa era celebrada na tarde do dia 14 do mês de Abibe ou Nisã (a Ceia Pascal era comida no início do dia 15, ou seja, na noite deste dia, pois o dia judaico começa às 18 horas, à tarde do dia 14, era dedicado ao sacrifício dos cordeiros pascais, bem como de outros preparativos, o qual falaremos mais adiante), enquanto que a Festa dos Pães Asmos começava no dia 15 de Abibe, e continuava durante «sete dias» (Êx 12.6; Lev 23.5,6). Juntas formavam uma Festa dupla. Nos tempos de Jesus, as Festas da Páscoa e dos Pães Asmos já eram tratadas como sendo uma somente (Luc 22.1). Isto se devia, sem dúvida alguma, ao fato de não haver intervalo entre as duas Festas, e também porque ambas celebravam a mesma libertação do Egito (Êx 12.1-28). Na verdade a Festa dos Pães Asmos era a continuação da Festa Páscoa. Durante estas acontecia o dia das primícias da cevada.
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    «E, ao primeiro dia [Abibe], haverá santa convocação; também, ao sétimo dia [Abibe], tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós» (Êx 12.16). O «...primeiro dia...», isto é, 15 de Abibe ou Nisã, o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, e, o «sétimo dia», 21 de Abibe, eram dias de Santas Convocações (assembléia). Ao começar a Festa havia uma convocação especial, essa providência dava ao evento um caráter muito solene e reverente, era uma reunião santa. Ao final da Festa, ao «sétimo dia», do mesmo modo, havia santa convocação, não sendo permitido nenhum tipo de obra. Era permitido apenas que fosse preparado o alimento necessário.  Vemos que certos dias ou períodos foram considerados, ou melhor, reservados como «santos» para os Filhos de Israel. Isto não se devia a alguma santidade intrínseca, ou inerentes dos próprios períodos de tempo. Era porque deviam ser épocas de observância especial na adoração ao Senhor Jeová. Aos reservar tais dias, Yahweh teve em mente o bem-estar, a adoração, a comunhão e a edificação espiritual do Seu povo. Estes dias de «santo congresso», eram considerados como um «Sábado semanal» (Lev 23.11). Por que, estes dias de santa convocação eras considerados como um Sábado semanal (o sétimo dia da semana)? Por que a palavra «Sábado» no grego é sabbaton, que significa «repouso», «cessação»; no hebraico éshabbath, dia santo judaico dedicado ao culto a Jeová e ao descanso. Estes dias solenes também eram dias de repouso, de alegria e adoração ao Senhor Yahweh, iguais ao Sábado semanal. Porém, havia uma distinção nos requisitos para o «Sábado semanal» regular e os «dias sabáticos» ou «santas convocações», relacionadas com as Festas (Lev 23.2). De modo geral, o «Sábado semanal» era mais restritivo; não se podia fazer nenhum trabalho pesado, ou outros serviços (exceto no santuário). Até mesmo ajuntar lenha ou acender fogo era proibido (Êx 35.2; Núm 15.32-36). Também se restringia às viagens; por exemplo; o maná tinha que ser apanhado em porção dupla no sexto dia da semana, para o dia seguinte, isto é, para o Sábado (Êx 16.22-30). Todavia, nos dias de «santas convocações», não podia haver trabalho laborioso, negócios ou atividades comerciais, mas, permitia-se cozinhar, fazer preparativos para as festas (Êx 12.16; Lev 23.7,8,21,35,36).
  As «Santas Convocações» eram feitas para cada sábado semanal (sétimo dia da semana), ver Lev 23.1-3; para o «primeiro» e «sétimo» dia da Festa dos Pães Asmos (Êx 12.16; Lev 23.6,7; Núm 28.18-25); para o dia da Festa das Semanas (Pentecostes – Lev 23.15-21); para o «primeiro» e «décimo» dia do sétimo mês (Etanim ou Tisri); o «primeiro dia» era a Festa das Trombetas (Núm 29.1); o «décimo dia», o grande Dia da Expiação (Núm 29.7; Lev 23.24-28,35); e para o «primeiro» e «oitavo» dia da Festa dos Tabernáculos, sendo também esta, chamada a Festa das Colheitas, uma vez que vinha no fim da sega do ano (Lv 23.34-36; Núm 29.36; Deut 16.13-17).
   É importante salientarmos, que estes «dias sabáticos» (dias de santas convocações), tinham vital valor para os israelitas, tanto que eles não levavam em conta o dia da semana em que caíssem estes dias, cessavam os seus trabalhos e aplicavam seus corações em adoração ao Senhor Jeová. Às vezes, dois sábados legais coincidiam-se no mesmo período de 24 horas e, este Sábado era chamado de «grande»; é o que ocorreu no Sábado seguinte da crucificação de Jesus Cristo, isto é, no Sábado 15 de Nisã. Diz a Escritura em João 19.31; «...visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado...» (ARA). A expressão «grande», não significa que era um sábado de 48 horas, como muitos chegam a entender; mas era considerado «grande», porque aquele «dia sabático» (1º dia da Festa dos Pães Asmos) caiu justamente num sábado semanal. Referia-se, a importância deste dia na vida dos israelitas. Todas as «santas convocações» (conforme citadas acima), eram comemorações festivas, exceto o Dia da Expiação, o único dia de jejum requerido pela Lei (Lv 16.31).
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    «Dias das Primícias da cevada»; assim é chamada, porque era o dia em que os primeiros frutos da terra (isto é, os frutos maduros) eram apresentados ao Senhor Jeová (Lev 23.9-14). Os primeiríssimos frutos da estação. A palavra hebraica reshith (duma raíz que significa «cabeça»), é empregada no sentido de «primeira parte», «ponto de partida», ou «princípio» (Deut 11.12; Gên 1.1; 10.10); «o melhor» (Êx 23.19); e «primícias» (Lev 2.12). «Os primeiros frutos maduros» é a tradução da palavra hebraica bikkurím, que é empregada especialmente com referência a cereais e frutos. O termo grego para «primícias» é aparkhé, que provém duma raíz cujo significado básico é «primazia».
   Yahweh exigia da nação de Israel que fosse oferecido a Ele, todas as primícias, quer do gênero humano, quer dos animais, quer frutos da terra (Êx 22.29,30; 23.19; Prov 3.9). Devotar as primícias a Yahweh, seria a evidência do apreço dos israelitas pelas bênçãos divinas, sobre as suas terras e, os frutos destas. Seria expressão de gratidão ao doador de «toda boa dádiva» (Deut 8.6-10; Tiago 1.17).
   16 de Nisã – O Dia das Primícias da Cevada:  A Bíblia não revela claramente o dia exato do «dia das primícias». Mas como se sabe, o dia das Primícias é 16 de Nisã, no segundo dia da Festa dos Pães Asmos (Lv 23.9-14). A Bíblia diz em Levítico 23.11; «E ele moverá o molho perante Jeová, para que sejais aceitos; ao seguinte dia do sábado, o moverá o sacerdote» (grifo nosso). A expressão «...ao seguinte dia do sábado...», não significa que seria necessariamente o «primeiro dia» da semana (isto é, o Domingo), como aparentemente chegamos a entender. Entretanto, poderia acontecer que o dia das Primícias, caísse realmente num Domingo; como aconteceu no Domingo da ressurreição de Jesus Cristo (Luc 24.1-3). A citada expressão refere-se ao «segundo dia» da Festa dos Pães Asmos, ou seja, 16 de Nisã. Conforme já temos visto, o «primeiro» dia da Festa dos Pães Asmos (15 de Nisã) era designado como um «sábado semanal», logo «ao seguinte dia do Sábado» (isto é, o «dia sabático») seria 16 de Nisã ou Abibe. As Festas da Páscoa e dos Pães Asmos coincidiam-se com o «Dia das Primícias da Cevada». O significado profético destas Festas é muito lindo, e vieram a cumprir-se, na morte e ressurreição do Senhor e Salvador Jesus Cristos; veremos isso mais adiante.
   Não podemos confundir o «dia das Primícias», com a Festa das Semanas ou Festa das Primícias, conhecida como Pentecostes, a qual era celebrada no «50º dia» (Pentecostes nome este derivado do grego penteekostos, que significa «qüinquagésimo») contado a partir de 16 de Nisã (dia em que se oferecia o molho de cevada), ver (Êx 34.22; Lv 23.15,16). No calendário judaico, o Pentecostes, cai em 6 de Sivã (terceiro mês do calendário sagrado). Ocorria depois da colheita de cevada e no começo da colheita do trigo, que amadurecia depois da cevada (Êx 9.31,32).
    Ordenança para o Dia das Primícias:  No «segundo dia» da Festa dos Pães Asmos, 16 de Nisã, levava-se ao sacerdote um molho das primícias da colheita de cevada. A primeira safra a amadurecer na Palestina. «Quando houveres entrado na terra, que vos hei de dar, e segardes a sua sega, então, trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote» (Lev 23.10). Antes deste dia não se podia consumir nenhum cereal novo, nem pão ou grãos torrados da nova safra, mas, somente depois de um molho ser ofertado a Yahweh. «E não comerás pão, nem grãos torrados ou verdes, até ao dia em que trouxerdes a oferta ao vosso Deus» (Lev 23.14 ARA). Antes de tudo, os primeiros frutos deveriam ser ofertados a Yahweh, como gratidão.  O sacerdote oferecia as primícias simbolicamente ao Senhor Yahweh por mover um molho de cereais de um lado para outro. Segundo o Talmude Judaico, os movimentos das mãos faziam-se horizontalmente, de trás para frente, e da direita para a esquerda. Era oferecido também naquele dia, um cordeiro sem defeito, de um ano de idade, em holocausto ao Deus (Lev 23.12). Ainda fazia-se a oferta de manjares (isto é, oferta de cereais), como oferta queimada em cheiro suave a Deus, de cereais umedecidos com azeite, e uma oferta de vinho (Lev 23.13), vinho não-embriagante. Feito isto, Yahweh recebia a oferta das Primícias das mãos do sacerdote ofertante, daí em diante poderiam gozar dos cereais daquela cega, com a certeza de que ela já estava abençoada por Yahweh, o Deus de Israel.

A Recompensa da fidelidade à Deus

E sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano. Daniel ...