quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O livro A Síndrome do Super-Homem

Este é um livro que me foi presenteado por um novo filho Pr.Mauro André N.S.Filho
Ao começar a leitura desse livro percebi que não se tratava de Grandes homens de Deus ou de suas Grandes maravilhas,mas se tratava do Grande Deus e suas Maravilhas e seus servos aqui na terra dispostos a serem usados, sem querer Glórias, ou Honra,pois são sabedores de que toda à Glória e Honra e Louvor pertencem a Jesus.
Algo de interessante sobre os comentários deste livro é que ele inicia mais ou menos assim:
 A todos os pastores e líderes de igreja que são corajosos e desejosos o suficiente para tirarem suas próprias capas,máscaras e escudos de proteção e assim,se tornam mais vulneráveis que todos ao andarem lado a lado com os rejeitados ,falidos e esquecidos.....
Eu indico esse livro a todo Pastor e líder de célula,as verdades escritas nele trarão a tona o que todos nós achávamos que era verdade; sobre novas implantações,mas devido ao sucesso de outros líderes nos vimos empurrados a tentar copia-los.


Shalom Pra. Patrícia g. Calheirana 
O livro : A Síndrome do Super-Homem
AS LUTAS E ARMADILHAS DO MINISTÉRIO SUPER-HEROI
Chad Mitchell com Sheri Bennelt

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Chamado da Esposa à Honra

"Essa foi a mulher que nunca editou um livro,mas escreveu-os na tábua do meu coração,minha mãe uma mulher que jamais deixou que eu soubesse as fraquezas de meu Pai,deixando assim meu relacionamento com o Pai Celestial cada dia mais intenso"

Com relação ao papel da esposa, lemos: “Que a esposa respeite e reverencie seu marido [que ela de atenção a ele, o considere, o honre, lhe dê a preferência, o venere, o estime; e que ela se submeta a ele, o louve, ame e admire extremamente]” Ef. 5:33

Uau, isto é um bocado de coisa! Você pode ver que Paulo  explica de forma elaborada que a esposa deve honrar seu marido (Mais adiante, trataremos como os maridos devem honrar suas esposas, mas neste capítulo testamos tratando especificamente daqueles que estão em posição de autoridade).

O marido é o chefe da casa. Não foram os homens machistas que criaram isto; foi ideia de Deus. É impossível haver verdadeira paz e benção em um lar onde a esposa domina, onde o marido não é respeitado como o chefe. Pelo contrário, quando uma mulher de Deus valoriza seu marido como o líder do lar, ela receberá a recompensa da honra, que poderá vir diretamente através dele e às vezes por outros meios.

Eu estava ministrando recentemente em uma grande igreja na Europa. Uma mulher me disse: “John, você é o motivo pelo qual estou nesta igreja”. Fiquei um pouco surpreso. Então ela me contou a sua história. Há alguns anos a igreja passou por uma transição na liderança. Ela e seu marido costumavam viajar uma certa distância para frequentar aquela igreja, de modo que aquela parecia uma boa oportunidade para que eles experimentassem outras igrejas mais próximas de casa. Depois de visitarem várias delas, ela gostou de uma igreja pequena próxima a sua vizinhança. No entanto o marido sentiu que aquele não era o lugar onde eles deviam congregar; seu coração dizia que ele e a esposa deviam voltar à sua igreja original. Ela o fez relutantemente, mas continuou frequentando a igreja pequena nos domingos à noite.

A mulher tornou-se mais ligada e envolvida com a igreja menor e, um dia, os líderes dali finalmente a desafiaram: “Quando você vai enfrentar seu marido e dizer a ele que você precisa obedecer à direção de Deus de vir para nossa igreja? (Esse tipo de liderança me aterroriza).

As palavras deles a influenciaram. Ela contou a seu marido sobre sua decisão de trocar de igreja; depois marcou um encontro com o pastor da igreja original para informa que ela estava saindo, embora seu marido continuasse congregando ali. Na noite anterior à reunião, ela se deparou com meu livro “Debaixo de suas asas”, no qual trato da importância da submissão à autoridade.

Ela me disse: “John, fiquei sem dormir a noite inteira, lendo-o. Chorei durante toda a leitura, compreendendo minha rebelião contra Deus e contra meu marido. No dia seguinte, arrependi-me diante de meu marido e de meu pastor”.

Ela voltou de bom grado para a igreja. Após alguns meses, a esposa do pastor apresentou-a a uma mulher que também congregava ali. Aconteceu que ambas compartilhavam da mesma visão para certo empreendimento, de modo que deram início ao negócio. Hoje, elas são muito bem sucedidas e investem uma grande quantia das finanças resultantes de seus negócios no Reino de Deus.

Ela disse: “John, se eu tivesse ficado na outra igreja, acabaria me separando de meu marido e jamais teria entrado no mundo dos negócios que agora faz parte da minha vida”. Mais tarde, ela compartilhou que a pequena igreja cujos líderes a persuadiram a desconsiderar a liderança de seu esposo já não existia mais. Ela honrou seu marido, o que resultou em proteção e recompensa.

Esposas com maridos não salvos

O apóstolo Pedro escreve do mesmo modo que o apóstolo Paulo:

Assim também você, esposa, deve obedecer ao seu marido a fim de que, se ele não crê na mensagem de Deus, seja levado a crer pelo modo de você agir. Não será preciso dizer nada porque ele verá como a conduta de você é honesta e respeitosa.

                                                                                                          - 1 Pe 3: 1,2 (NTLH)

Pedro demonstra que ainda que o marido da esposa não seja salvo, é o seu comportamento ao honrá-lo que o alcançará, e não a sua pregação ou ensino. Conheço homens que foram ganhos para o Senhor por este comportamento de suas esposas. Um grande exemplo é Smith Wigglesworth, um dos maiores homens de Deus da Europa em princípios de 1900.

Wigglesworth era um encanador cujo coração, com o tempo havia se tornado muito frio para com as coisas de Deus. Ele não queria nada com o Cristianismo. Polly, sua esposa, por outro lado, era uma crente muito fiel. Na verdade o zelo dela pro Deus só aumentava. Sua devoção tornava a negligência de Wigglesworth cada vez mais aparente, e ele passou a ficar irritado com sua presença.

Ele a perseguia cruelmente por sua fé, e, usando palavras bem diretas, disse-lhe que não fosse mais à igreja. Ela não obedeceu a esta ordem, uma vez que ela era contrária a Palavra de Deus (mais uma vez como afirmamos anteriormente, devemos obedecer as autoridades desde que elas não transgridam a Palavra escrita de Deus).

Ela fazia o jantar dele e saía para o culto de domingo à noite. Certa vez, ela voltou para casa, ao sair da igreja, mais tarde do que o normal. Quando entrou em casam, Smith ordenou: “Sou o chefe desta casa, e não vou aceitar que você volte para casa tão tarde!”

Polly respondeu calmamente: “Sei que o senhor é meu marido, mas Cristo é meu Mestre!”

Extremamente irritado e enfurecido, Wigglesworth abriu a porta dos fundos e obrigou-a a sair de casa, trancando a porta atrás dela.

Como se verificou, a determinação de Polly em obedecer a Deus e em honrar seu marido teve um efeito profundo sobre Wigglesworth. Ele finalmente foi submetido a uma profunda convicção e se rendeu completamente ao serviço de Jesus Cristo, e sua obra ainda é respeitada e comentada até hoje. Muitos foram salvos, curados, e até levantados dos mortos através de seu ministério.

A recompensa de Polly no trono do julgamento de Cristo foi enorme por causa das centenas de milhares de pessoas impactadas pelo ministério de Smith Wigglesworth. Ela recebeu não apenas a recompensa de um marido transformado, mas será também galardoada com uma grande colheita na vida eterna.

Será que as coisas estão ficando mais claras agora? Somos instruídos a honrar não apenas em consideração ao outro, mas também por nós. Pessoalmente, ficamos no prejuízo se retivermos a honra a quem ela for devida.
Retirado do livro "A Recompensa da Honra" de John Bevere.


Quem foi Smith Wigglesworth
Smith Wigglesworth (Menston, 8 de junho de 1859 — Wakefield, 12 de março de 1947) foi uma importante figura religiosa britânica, do fim do Século XIX, importante para a história do início do pentecostalismo.

Smith Wigglesworth (1859-1947), um inglês, nasceu em uma família pobre. Sua esposa, Polly, o ensinou a ler depois de casados em 1882, e ele nunca leu outro livro senão a Bíblia. Assim como no caso de outras pessoas que experimentaram milagres de cura, uma cura pessoal (peritonites) voltou a sua atenção à cura divina. Até que recebeu o batismo com o Espírito Santo, em 1907, ele tinha um negócio secular e ajudava sua esposa em uma missão. Ela era uma pregadora, e estava constantemente dando testemunho a outras pessoas, ganhando almas para o reino.

Anos depois, se tornou um homem de tal magnitude, que o evangelista de cura Oral Roberts, disse uma vez diante de outros companheiros evangelistas, “devemos a este homem uma dívida impossível de calcular.”

Durante seus cultos, Polly Wigglesworth pedia seu esposo para pregar, mas ele se desconcertava e desconcertava também aos que assistiam por seu medo de falar. Uma vez, os homens da congregação sentiram de impor as mãos sobre ele e orar. Apesar de seus melhores esforços e dos esforços que outros faziam, continuou sendo um fracassado orador. Finalmente, declarou que nunca falaria em público outra vez.

Entretanto, quando recebeu o batismo no Espírito Santo, sua vida foi transformada. Naquela época, sua esposa não cria no falar em línguas, e ela o desafiou a pregar no domingo seguinte, conhecendo a sua falta de habilidade lingüística. A unção caiu e ele falou com grande clareza e coragem. Polly estava tão surpreendida, que repetia gritando: “Esse não é o meu Smith… O que aconteceu com esse homem?” Rapidamente um simples trabalhador sem instrução foi transformado em um pregador de fé impressionante.

Wigglesworth entendia que a enfermidade e as doenças eram do diabo, de modo que foi conhecido pela maneira com que tratava as pessoas enfermas, em demonstrações físicas surpreendentes e emocionantes.

O evangelista Lester Sumrall lembra a primeira vez que foi testemunha de Smith Wigglesworth em ação. “Certa vez (Wigglesworth) conduzia um culto de cura na Califórnia, quando lhe trouxeram um homem com câncer, em estado terminal. Ele estava tão perto da morte que o médico que o ajudava foi com ele para monitorar seus sinais vitais. Wigglesworth, com sua natureza rude, disse ao médico: “Que está acontecendo?”O doutor lhe respondeu: “Ele está morrendo de câncer.” Sem dar tempo de nada, Smith bateu no estômago do homem com tal força que ele desmaiou. O médico rapidamente o atendeu e gritou: “Ele está morto! Você o matou! A família exigirá explicações!” Smith Wigglesworth não se moveu. Ele simplesmente respondeu: “Ele está curado.” E sem preocupar-se, seguiu orando por outras pessoas no culto. Dez minutos mais tarde, o homem – com sua roupa de hospital – chegou pelo corredor, procurando a Wigglesworth, totalmente curado. Isto não impressionou nem um pouco a Smith Wigglesworth, pois era o que ele esperava. E continuou orando pelos outros que necessitavam.”

Em outra ocasião, no Colégio Sião, uma mulher paralítica, frágil, chegou para que orassem por ela. Smith Wigglesworth orou quase com impaciência. Como era habitual, imediatamente, ordenou que caminhasse. Ela, duvidando, começou a olhar ao redor. Sem nenhum tipo de aviso, Wigglesworth foi por detrás dela e a empurrou.

Quando ela, tropeçando, começou a correr, ele a seguia pelo corredor gritando: “Corra, senhora, corra!” Ela correu bastante para sair do alcance dele. Eventualmente, conseguiu alcançar a saída e correu pelas ruas, aparentemente tão assustada quanto curada. Quando o evangelista começou a orar pela próxima pessoa, o homem mudou rapidamente o seu pedido – de uma úlcera no estômago para uma suave dor de cabeça.

Albert Hibbert, o amigo mais próximo de Smith Wigglesworth, cita o evangelista dizendo: “Eu não maltrato as pessoas, eu maltrato o diabo. E se as pessoas se põem no caminho, não posso fazer nada… Não se pode tratar gentilmente com o diabo, nem dar a ele conforto; porque ele gosta muito da comodidade.”

Smith Wigglesworth também passou por tempos de sofrimento: perdeu sua amada esposa seis anos depois de sua transformação em um grande homem de fé, com uma unção especial. Em 1913, sua esposa Polly morreu sem nenhuma razão aparente, quando estava a caminho de uma reunião em que ela iria pregar.

Quando voltou a sua casa, Wigglesworth foi ao quarto onde se encontrava, na cama, o corpo de sua esposa morta. Ele repreendeu o espírito de morte, e ordenou à vida, que regressasse.

Polly abriu os seus olhos e disse: “Por que você fez isso, Smith?” Ela não desejava voltar à terra. E depois de uma conversa carinhosa, ele a deixou ir para o céu.

Catorze pessoas foram documentadas como ressuscitadas, voltando à vida de entre os mortos, através do ministério de Wigglesworth. Ainda que, de forma não oficial, esse registro poderia chegar a vinte e três pessoas. Não existia nada tão grande para a sua fé. Desde dores de cabeça a cânceres, era tudo o mesmo para ele. Há algo demasiadamente difícil para Deus?

O ministério desse grande homem de Deus influenciou a muitos homens e mulheres que tiveram suas vidas transformadas pela palavra da fé, a exemplo de: Kathrin Kulman Ministries, Benny Hinn Ministries, Kenneth Hagin Ministries, Kenneth Copeland Ministries,Bud Wright(Verbo da Vida Ministries).

sábado, 5 de janeiro de 2013

Pascoa comemorada pelos cristãos como libertação



Nesta época do ano celebra-se a Páscoa em toda a cristandade, ocasião que só perde em popularidade para o Natal. Apesar disto, há muitas concepções errôneas e equivocadas sobre a data.
A Páscoa é uma festa judaica. Seu nome, “páscoa”, vem da palavra hebraica pessach que significa “passar por cima”, uma referência ao episódio da Décima Praga narrado no Antigo Testamento quando o anjo da morte “passou por cima” das casas dos judeus no Egito e não entrou em nenhuma delas para matar os primogênitos. A razão foi que os israelitas haviam sacrificado um cordeiro, por ordem de Moisés, e espargido o sangue dele nos umbrais e soleiras das portas. Ao ver o sangue, o anjo da morte “passou” aquela casa. Naquela mesma noite os judeus saíram livres do Egito, após mais de 400 anos de escravidão. Moisés então instituiu a festa da “páscoa” como memorial do evento. Nesta festa, que tornou-se a mais importante festa anual dos judeus, sacrificava-se um cordeiro que era comido com ervas amargas e pães sem fermento.
Jesus Cristo foi traído, preso e morto durante a celebração de uma delas em Jerusalém. Sua ressurreição ocorreu no domingo de manhã cedo, após o sábado pascoal. Como sua morte quase que certamente aconteceu na sexta-feira (há quem defenda a quarta-feira), a “sexta da paixão” entrou no calendário litúrgico cristão durante a idade média como dia santo.
Na quinta-feira à noite, antes de ser traído, enquanto Jesus, como todos os demais judeus, comia o cordeiro pascoal com seus discípulos em Jerusalém, determinou que os discípulos passassem a comer, não mais a páscoa, mas a comer pão e tomar vinho em memória dele. Estes elementos simbolizavam seu corpo e seu sangue que seriam dados pelos pecados de muitos – uma referência antecipada à sua morte na cruz.
Portanto, cristãos não celebram a páscoa, que é uma festa judaica. Para nós, era simbólica do sacrifício de Jesus, o cordeiro de Deus, cujo sangue impede que o anjo da morte nos destrua eternamente. Os cristãos comem pão e bebem vinho em memória de Cristo, e isto não somente nesta época do ano, mas durante o ano todo.
A Páscoa, também, não é dia santo para nós. Para os cristãos há apenas um dia que poderia ser chamado de santo – o domingo, pois foi num domingo que Jesus ressuscitou de entre os mortos. O foco dos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém é sua ressurreição no domingo de manhã. Se ele não tivesse ressuscitado sua morte teria sido em vão. Seu resgate de entre os mortos comprova que Ele era o Filho de Deus e que sua morte tem poder para perdoar os pecados dos que nele creem.
Por fim, coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa pela crendice e superstição populares. Nada têm a ver com o significado da Páscoa judaica e nem da ceia do Senhor celebrada pelos cristãos.
Em termos práticos, os cristãos podem tomar as seguintes atitudes para com as celebrações da Páscoa tão populares em nosso país: (1) rejeitá-las completamente, por causa dos erros, equívocos, superstições e mercantilismo que contaminaram a ocasião; (2) aceitá-las normalmente como parte da cultura brasileira; (3) usar a ocasião para redimir o verdadeiro sentido da Páscoa.
Eu opto por esta última.
Autor: Augustus Nicodemus Lopes
Fonte: Voltemos ao Evangelho

Autor

* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
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Comentários

Combatendo os falsos ensinos sobre Eclesiologia


Refletindo sobre Eclesiologia e combatendo falsos ensinos

A concretização da ruptura do cristianismo com Jerusalém e sua ida para Roma se deu no séc. IV d.C. Em 325 d.C., em Níceia (Turquia) os bispos do então império reuniram-se para definir o cristianismo e seus dogmas, sob ordens do primeiro imperador cristão Constantino (que de Cristão nunca teve absolutamente NADA!). Aí foi criado o Cristianismo. Nenhum líder judeu da Igreja foi convidado a participar.

Jesus jamais fundou religião alguma (incluindo o Judaísmo-messiânico), muito menos os apóstolos. Tragicamente, no mesmo séc IV d.C. os Judeus foram considerados “deicidas” e hereges, e os milhares de Judeus Messiânicos presentes em peso no seio da Igreja foram subitamente expulsos e perseguidos. Mais “cristãos” morreram depois da criação do Cristianismo do que antes, quando era considerado ilegal pelos romanos. Isso porque todas as mudanças que foram feitas foram impostas pelo exército de Constantino à Igreja, e os que se opunham eram mortos.

Mudaram o dia de adoração do Sábado para o Domingo, mudaram as FESTAS que a Igreja até então celebrava, alteraram o calendário, os costumes e eliminaram ISRAEL e os Judeus da “nova religião” que os próprios judeus haviam apresentado aos gentios. Nada do que foi feito em Nicéia, Calcedônia, Éfeso, Laudicéia ou Trento foi ordenado pelos apóstolos. Pelo contrário, foram criados dogmas e credos que eram DIRETAMENTE contrários à Bíblia. Os resultados desta tragédia podem ser sentidos até o dia de hoje, e lutamos para que a IGREJA saia de ROMA e volte para a Casa, para Jerusalém, para suas origens bíblicas e apostólicas. Devemos fazer isso sem desprezar e anular toda a contribuição de homens e mulheres cheios do Espírito de Deus, que ao longo da história da Igreja deram sua vida para ver o Cristianismo restaurado às suas raízes. Sempre houve um remanescente que pagou caro por permanecer fiel à Deus e Seu filho.

Independente da história da Igreja, o importante é constatarmos que ela precisa ser restaurada aos moldes do livro de Atos. Tanto a vertente católica como a protestante precisa reconhecer seus vínculos com Israel, a Torá e o povo Judeu, corrigindo desvios e visando ser mais parecida com aquela comunidade de salvos em Jerusalém. O projeto de Deus em se ter uma comunidade santa e que implantasse Seu reino na Terra não nasceu em Atos cap. 02, mas sim, na Criação de Adão e na escolha de Abraão e do povo Judeu. Porém, após a vinda de Yeshua, tal comunidade teve suas “portas abertas” para todos os que confessassem a andassem no caminho de Deus, na Sua instrução. Assim, apesar da IGREJA não ter nascido em Atos, é durante o 1º século que ela atinge sua plenitude, sendo nesta época vivenciado o cumprimento das promessas dadas por Deus a ISRAEL e seus profetas. Nesta época também, tínhamos Judeus e não-judeus unidos e proclamando o Reino de Deus tanto para Israel como para as nações, e de Jerusalém saia a instrução e a admoestação por intermédio dos Apóstolos. Na Jerusalém do 1º século está o molde, lá está a origem, e é pra lá que o Salvador voltará e reinará com os santos. Há muito o que fazer… há muito o que aprender!

Autor: 

Descendente de Judeus italianos que imigraram para o Brasil no século passado, Matheus é graduado em Comunicação Social e em teologia com ênfase em Estudos Judaicos (EUA). Matheus foi também mestrando em Estudos Judaicos pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Formou-se em hebraico e arqueologia bíblica em Israel, atuando como professor na Congregação Har Tzion por mais de 15 anos. Criador do site www.escoladehebraico.com, um portal para ensino do Hebraico Bíblico e Cultura judaica que já formou mais de 2000 alunos no Brasil e no mundo. É também cantor e compositor, sendo fundador do Ministério Hallel – Louvor e Adoração Judaico-Messiânico. Atualmente é vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião – Brasil e diretor do CATES (Centro Avançado de Teologia Ensinando de Sião). Twitter: @zandonna Facebook: www.facebook.com/mzandonna

O verdadeiro sentido do Natal


rtigos e estudos

O verdadeiro sentido do Natal

As comemorações natalinas acontecem e julgo oportuno compartilhar deste tema com todos do Corpo do Messias.
Inicialmente gostaria de afirmar bem claro que não tenho a menor intenção em agredir suas tradições e seus costumes quanto à comemoração do natal, quer pelos católicos, protestantes, evangélicos, espíritas e por qualquer outra forma mesmo que ela não esteja filiada a uma religião denominada cristã. Mesmo nos países orientais de religião predominantemente budista muitos celebram a festa de natal.
Portanto, o objetivo de minha mensagem é esclarecer os fatos históricos, confrontar tradições e costumes com os ensinamentos bíblicos e deixar que cada leitor tire suas próprias conclusões, sem com isto, querer impor à ninguém aceitar meu ponto de vista.
Se você ler esta mensagem com este espírito com certeza tirará bom proveito.
Pensando bem, o que é o Natal?
Nesta época é comum enfeites nas portas das casas e no seu interior grandes ou pequenas árvores de Natal. Decorações nas ruas da cidade com bolas coloridas variadas, perus, leitões recheados, patos, gansos, muitas nozes, castanhas, passas de uvas, whiskys, champanhe, etc., não faltam para um família de classe média-alta. Enfim, todos dão um jeitinho, nem que seja comer um franguinho com farofa.
Às vezes acontece que muitas pessoas gastam muito dinheiro e herdam uma grande dívida para ser paga em suaves prestações no ano que vem, pois afinal, quem recebe um presente de natal se vê quase na obrigação de retribuir, tudo bem! Mas, quando não se pode, a coisa se complica e constrange até mesmo numa humilhação.
Para as pobres crianças de rua é tempo de tentação, pois vêem presentes e guloseimas expostas nas vitrines das lojas e fica por isso mesmo. Mas com certeza, as esmolas neste tempo se dobram também, pois é Natal. Afinal vamos dar uma trégua às dificuldades e problemas; vamos esquecer um pouquinho das coisas ruins, nos alegrando com a família, desejando a todos um “feliz natal” cheio de saúde, muita paz, e porque não dizer “boas festas”.
Mas afinal, o que se comemora no Natal? Muitos dirão: “Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo”. Mesmo para a maioria dos cristãos o que isto significa não é muito fácil de se entender. Mas atualmente, até o Japão que é um país budista, comemora também o Natal. Então se pergunta: “Que espírito é este do Natal”?
Com toda consideração ao leitor, gostaria de compartilhar um pouco sobre as origens da festa natalina, pois não temos a intenção de criticá-lo ou tão pouco condená-lo porque você ainda comemora o Natal. Mas a verdadeira intenção é que você entenda o verdadeiro sentido do Natal, suas tradições e costumes, a fim de que você como salvo no Messias, esteja livre de todo paganismo do mundo moderno.
Se pesquisarmos um pouco, veremos que o Natal atual tem todas as características de uma festa pagã. Vejamos alguns exemplos:
Pinheiros
Os escandinavos adoravam árvores e sacrifícios eram feitos debaixo das árvores ao deus Thor. A Enciclopédia Barsa descreve que a árvore de Natal tem origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio (800 d.C.). Os pagãos germânicos faziam sacrifícios ao carvalho sagrado de Odim (demônio das tempestades) e ao seu filho Thor.
O ato de cortar as árvores para enfeitá-las é bem antigo. Vejamos o que diz o profeta Jeremias (10:3 e 4): “… porque os costumes dos povos são vaidades, pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam para que não se movam…”. Quando os pagãos se tornaram cristãos, normalmente sem uma profunda experiência com Yeshua ( Jesus), levaram consigo todos os costumes pagãos.
Escultura do séc. 9 a.C. , palácio de Ashur-Nasir-pal II, em Nimrud - Assíria (atual Iraque). Pode-se ver Ashur-Nasir-pal II e um espírito protetor tomar parte em rito do "pinheiro".
Presépio
Foi instituído no século XIII por Francisco de Assis, que quis representar o cenário no qual Yeshua nasceu. É sabido que Francisco de Assis propositalmente coloca em seu presépio o “boi” e o “jumento” (animais que tradicionalmente fazem parte de qualquer presépio) como uma alusão à “ignorância” do judeu, remetendo ao texto de Is 1:3 “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”. (Is 1:3). Um claro elemento de antissemitismo sutilmente introduzido em todo presépio até os dias de hoje.
Presépio no Santuário de Fátima - Fátima - Portugal (nota-se o boi e o jumento sempre presentes)
Papai Noel
Noel, em francês, significa Natal. Porém, esta palavra não consta na Bíblia e sua origem, conforme minha pesquisa, é incerta. Há contudo, aqueles que ligam o mito Papai Noel com a lenda de São Nicolau, Bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. A Holanda o escolheu como patrono das crianças e neste dia era costume dar presentes. Este costume, então, se espalhou pela Europa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia consigo sorte para o lar. A lenda conta que as crianças colocavam seus sapatinhos na janela e São Nicolau passava de noite colocando chocolates e caramelos dentro dos sapatos. Tudo isto foi descaracterizando o verdadeiro espírito do Natal.
São Nicolau, bispo de Myra - santo homenageado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro. Uma lenda da sua outorga sub-reptícia de dotes sobre as três filhas de um cidadão empobrecido deu origem ao velho costume de dar presentes em secreto na véspera de São Nicolau.
NASCIMENTO DE YESHUA (JESUS)
Até o ano 300 d.C. o nascimento de Yeshua era comemorado pelos cristãos em diferentes datas.
No ano 354 d.C. o papa Libério, sendo imperador romano Justiniano, ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Yeshua no dia 25 de dezembro. Provavelmente, ele escolheu esta data porque em Roma já se comemorava neste dia o dia de Saturno, ou seja, a festa chamada Saturnália. A religião mitraica dos persas (inimiga dos cristãos) comemorava neste dia o NATALIS INVICTI SOLIS, ou seja, “O Nascimento do Sol Vitorioso”.
Mosaico de Jesus Cristo retratado como Sol, ou "deus Sol", no Mausoléu "M" na necrópole pré-quarto século sob a Basílica de São Pedro, em Roma. É nomeado "Christo Sole" (Cristo, o Sol) e é datado do final do século terceiro pelos arqueólogos italianos. Os deuses continuam os mesmos, só os nomes são alterados.
Na tentativa de “cristianizar” cultos pagãos, o clero da era das trevas (de Constantino até a Idade Média) tentou de todas as formas conciliar o paganismo com o cristianismo. Um bom exemplo disto foi a criação dos santos católicos, substituindo as festas e padroeiros pagãos. Vênus, deusa do amor; Ceres, deusa da colheita; Netuno deus do Mar; assim como São Cristovão é o padroeiro dos viajantes; Santa Bárbara, protetora dos trovões e o famoso Santo Antônio é o padroeiro do casamento.
É interessante notar que vários “pais” da Igreja católica deixaram registros de exortação contra as práticas pagãs dos recém-convertidos “cristãos” do império romano. Sobre o antigo costume romano de se pendurar coroas de flores (girlandas) nas portas das casas, Tertuliano (160 – 220 d.C.), escreveu para os cristãos:  ”Se vocês renunciaram aos templos, não transformem as vossas portas e as vossas casas em templos“. (A Idolatria – séc. III d.C)
No Brasil ainda foi muito pior quando os santos se misturaram com os demônios e guias do candomblé, umbanda, vodu, etc.
Paulo, na carta aos romanos (1.25) diz que mudaram a verdade de D’us em mentira.
AFINAL, QUANDO NASCEU YESHUA? (Creio eu, ser uma verdade revelada – Hb 1.1)
Lucas foi o evangelista mais minucioso. Vejamos algumas passagens:
Lucas 2.8 – diz que haviam pastores guardando seus rebanhos durante as vigílias da noite. O inverno em Israel é rigoroso e isto é pouco provável que tenha acontecido no inverno.
Lucas 2.1 – diz que César Augusto convocou um recenseamento para o povo judeu. É pouco provável que realizariam um recenseamento no inverno, onde povo deveria percorrer a pé ou no máximo em lombo de animal, grandes distâncias durante o inverno. Além do mais, Yosef (José) não iria expor uma mulher grávida a andar a céu aberto nestas condições.
Lucas 1.5 – diz que naquele exato momento Zacarias servia no templo como sacerdote no turno de ABIAS. Isto é, os sacerdotes se revezavam no templo em turnos, (cada turno tinha um nome; ABIAS era o 8º turno, sendo portanto, um dos 24 turnos de revezamento dos sacerdotes).
Lucas 1.8,9 e 13 – diz que neste exato momento Zacarias recebe a anunciação do nascimento de Yohanam Ben Zechariah (João Batista – filho de Zacarias).
Lucas 1.23 e 24 – diz que Isabel estava grávida de João Batista.
Vejamos, portanto, quando realmente Yeshua(Jesus) nasceu. Analisando atentamente alguns versículos bíblicos, podemos concluir que Yeshua não nasceu em dezembro e sim nos prováveis meses de setembro ou quando muito outubro, meses em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, como diz João 1.14: “… e a Palavra se fez carne e habitou entre nós…”, “habitou” no original grego é ‘skenesei’ que se traduz como ‘TABERNACULOU’.
Êxodo 12.1 e 2 e Deuteronômio 16.1 – mencionam que a Páscoa é a principal festa do ano e acontece no primeiro mês.
Êxodo 23.15 – diz que Aviv é o primeiro mês do calendário religioso judeu (bíblico).
I Crônicas 24.7-10 – diz que os sacerdotes se revezavam em turnos de dois turnos/mês e que ABIAS era o oitavo turno.
Qual é, portanto, a dedução lógica para descobrir o mês do nascimento de Yeshua (Jesus)?
Nosso D’us, é um D’us lógico e para Ele não há coincidências. É bem provável que o primeiro turno dos sacerdotes deveria começar no primeiro mês religioso do calendário judaico, por quê? Imaginem, se os sacerdotes faziam rodízio para servir no templo, eles deveriam ter um mês de referência para que, antecipadamente, pudessem conhecer seus respectivos turnos e meses nos quais eles (os 24 sacerdotes) fariam o revezamento. E é bem lógico que eles escolheriam o mais importante dos meses judaicos, que era o primeiro mês, Aviv, no qual se comemora Páscoa. Então, se isto é lógico e aceitável, não restam dúvidas que o turno de ABIAS de Zacarias que era o oitavo da escala e coincidiu com o mês chamado TAMUZ. Ora, a Bíblia diz que poucos dias após Zacarias ter recebido a anunciação do anjo sobre o nascimento de João Batista (Yohanam Ben Zechariah), Isabel, sua mulher ficou grávida.
Lucas 1.25 e 36 – diz que estando Isabel no 6º mês de gravidez (mês de Tevet), foi ela visitada por Miriam (Maria mãe de Yeshua) que acabara de ficar grávida. Ora, se contarmos 6 meses no calendário judaico vamos concluir que Maria ficou grávida de Yeshua no mês de TEVET e, se contarmos nove meses a partir de TEVET chegaremos à conclusão que Yeshua HaMashiach (Jesus o Messias) nasceu nos meses de setembro ou no mais tardar em outubro, meses estes que coincidem sempre com o mês do calendário judaico de Tishrei (7º mês do calendário), no qual os judeus comemoram a Festa dos Tabernáculos.
O Calendário judaico é lunar e por isso há diferença entre os meses do calendário gregoriano, que é baseado no sistema solar.
À propósito, no jornal “Estado de Minas” do dia 16 de dezembro de 1990, foi publicada uma matéria pelo Prof. Nelson Travnik, do observatório Municipal de Campinas – SP, que os computadores já calcularam com base em dados astronômicos, que a data provável do nascimento de “cristo” foi em 15 de Setembro do ano 7 E.C.
Não tenho ferramentas ou argumentos científicos para endossar essa data e nem tão pouco informação Bíblica para contradizê-la. Mas, uma coisa eu sei, esta publicação veio exatamente confirmar essa mensagem, na qual eu já cria pela fé e por meio dos fatos bíblicos e históricos aqui mencionados.
CONCLUSÃO:
Fique, portanto, no coração de cada um esta mensagem. Ore a D’us, peça para entendê-la bem. Julgue também a palavra. Mas, tenho certeza que grande libertação virá na sua vida e com certeza você se sentirá mais livre das tradições mundanas, não sendo cúmplice e nem comungando com outros “espíritos” os quais não testemunham da verdade, que é o próprio YESHUA !
Seja sábio! Não saia agora por aí condenando tudo e todos. Você nasceu para ser luz onde há trevas.
No Verdadeiro Shalom do Messias, Yeshua HaMashiach. Amém.

A Recompensa da fidelidade à Deus

E sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano. Daniel ...