Com relação ao papel da esposa, lemos: “Que a esposa respeite e
reverencie seu marido [que ela de atenção a ele, o considere, o honre, lhe dê a
preferência, o venere, o estime; e que ela se submeta a ele, o louve, ame e
admire extremamente]” Ef. 5:33
Uau, isto é um bocado de coisa! Você pode ver que
Paulo explica de forma elaborada que a esposa deve honrar seu marido
(Mais adiante, trataremos como os maridos devem honrar suas esposas, mas neste
capítulo testamos tratando especificamente daqueles que estão em posição de
autoridade).
O marido é o chefe da casa. Não foram os homens machistas que
criaram isto; foi ideia de Deus. É impossível haver verdadeira paz e benção em
um lar onde a esposa domina, onde o marido não é respeitado como o chefe. Pelo
contrário, quando uma mulher de Deus valoriza seu marido como o líder do lar,
ela receberá a recompensa da honra, que poderá vir diretamente através dele e
às vezes por outros meios.
Eu estava ministrando recentemente em uma grande igreja na
Europa. Uma mulher me disse: “John, você é o motivo pelo qual estou nesta
igreja”. Fiquei um pouco surpreso. Então ela me contou a sua história. Há
alguns anos a igreja passou por uma transição na liderança. Ela e seu marido
costumavam viajar uma certa distância para frequentar aquela igreja, de modo
que aquela parecia uma boa oportunidade para que eles experimentassem outras
igrejas mais próximas de casa. Depois de visitarem várias delas, ela gostou de
uma igreja pequena próxima a sua vizinhança. No entanto o marido sentiu que aquele
não era o lugar onde eles deviam congregar; seu coração dizia que ele e a
esposa deviam voltar à sua igreja original. Ela o fez relutantemente, mas
continuou frequentando a igreja pequena nos domingos à noite.
A mulher tornou-se mais ligada e envolvida com a igreja menor e,
um dia, os líderes dali finalmente a desafiaram: “Quando você vai enfrentar seu
marido e dizer a ele que você precisa obedecer à direção de Deus de vir para
nossa igreja? (Esse tipo de liderança me aterroriza).
As palavras deles a influenciaram. Ela contou a seu marido sobre
sua decisão de trocar de igreja; depois marcou um encontro com o pastor da
igreja original para informa que ela estava saindo, embora seu marido
continuasse congregando ali. Na noite anterior à reunião, ela se deparou com
meu livro “Debaixo de suas asas”, no qual trato da importância da submissão à
autoridade.
Ela me disse: “John, fiquei sem dormir a noite inteira, lendo-o.
Chorei durante toda a leitura, compreendendo minha rebelião contra Deus e
contra meu marido. No dia seguinte, arrependi-me diante de meu marido e de meu
pastor”.
Ela voltou de bom grado para a igreja. Após alguns meses, a
esposa do pastor apresentou-a a uma mulher que também congregava ali. Aconteceu
que ambas compartilhavam da mesma visão para certo empreendimento, de modo que
deram início ao negócio. Hoje, elas são muito bem sucedidas e investem uma
grande quantia das finanças resultantes de seus negócios no Reino de Deus.
Ela disse: “John, se eu tivesse ficado na outra igreja, acabaria
me separando de meu marido e jamais teria entrado no mundo dos negócios que
agora faz parte da minha vida”. Mais tarde, ela compartilhou que a pequena
igreja cujos líderes a persuadiram a desconsiderar a liderança de seu esposo já
não existia mais. Ela honrou seu marido, o que resultou em proteção e
recompensa.
Esposas com maridos não salvos
O apóstolo Pedro escreve do mesmo modo que o apóstolo Paulo:
Assim também você, esposa, deve obedecer ao seu marido a fim de
que, se ele não crê na mensagem de Deus, seja levado a crer pelo modo de você
agir. Não será preciso dizer nada porque ele verá como a conduta de você é
honesta e respeitosa.
-
1 Pe 3: 1,2 (NTLH)
Pedro demonstra que ainda que o marido da esposa não seja salvo,
é o seu comportamento ao honrá-lo que o alcançará, e não a sua pregação ou
ensino. Conheço homens que foram ganhos para o Senhor por este comportamento de
suas esposas. Um grande exemplo é Smith Wigglesworth, um dos maiores homens de
Deus da Europa em princípios de 1900.
Wigglesworth era um encanador cujo coração, com o tempo havia se
tornado muito frio para com as coisas de Deus. Ele não queria nada com o
Cristianismo. Polly, sua esposa, por outro lado, era uma crente muito fiel. Na
verdade o zelo dela pro Deus só aumentava. Sua devoção tornava a negligência de
Wigglesworth cada vez mais aparente, e ele passou a ficar irritado com sua
presença.
Ele a perseguia cruelmente por sua fé, e, usando palavras bem
diretas, disse-lhe que não fosse mais à igreja. Ela não obedeceu a esta ordem,
uma vez que ela era contrária a Palavra de Deus (mais uma vez como afirmamos
anteriormente, devemos obedecer as autoridades desde que elas não transgridam a
Palavra escrita de Deus).
Ela fazia o jantar dele e saía para o culto de domingo à noite.
Certa vez, ela voltou para casa, ao sair da igreja, mais tarde do que o normal.
Quando entrou em casam, Smith ordenou: “Sou o chefe desta casa, e não vou
aceitar que você volte para casa tão tarde!”
Polly respondeu calmamente: “Sei que o senhor é meu marido, mas
Cristo é meu Mestre!”
Extremamente irritado e enfurecido, Wigglesworth abriu a porta
dos fundos e obrigou-a a sair de casa, trancando a porta atrás dela.
Como se verificou, a determinação de Polly em obedecer a Deus e
em honrar seu marido teve um efeito profundo sobre Wigglesworth. Ele finalmente
foi submetido a uma profunda convicção e se rendeu completamente ao serviço de
Jesus Cristo, e sua obra ainda é respeitada e comentada até hoje. Muitos foram
salvos, curados, e até levantados dos mortos através de seu ministério.
A recompensa de Polly no trono do julgamento de Cristo foi
enorme por causa das centenas de milhares de pessoas impactadas pelo ministério
de Smith Wigglesworth. Ela recebeu não apenas a recompensa de um marido
transformado, mas será também galardoada com uma grande colheita na vida
eterna.
Será que as coisas estão ficando mais claras agora? Somos
instruídos a honrar não apenas em consideração ao outro, mas também por nós.
Pessoalmente, ficamos no prejuízo se retivermos a honra a quem ela for devida.
Retirado do livro "A Recompensa da Honra" de John
Bevere.
Quem foi Smith
Wigglesworth
Smith Wigglesworth (Menston, 8 de junho de 1859 —
Wakefield, 12 de março de 1947) foi uma importante figura religiosa britânica,
do fim do Século XIX, importante para a história do início do pentecostalismo.
Smith Wigglesworth (1859-1947), um inglês,
nasceu em uma família pobre. Sua esposa, Polly, o ensinou a ler depois de
casados em 1882, e ele nunca leu outro livro senão a Bíblia. Assim como no caso
de outras pessoas que experimentaram milagres de cura, uma cura pessoal (peritonites)
voltou a sua atenção à cura divina. Até que recebeu o batismo com o Espírito
Santo, em 1907, ele tinha um negócio secular e ajudava sua esposa em uma
missão. Ela era uma pregadora, e estava constantemente dando testemunho a
outras pessoas, ganhando almas para o reino.
Anos depois, se tornou um homem de tal
magnitude, que o evangelista de cura Oral Roberts, disse uma vez diante de
outros companheiros evangelistas, “devemos a este homem uma dívida impossível
de calcular.”
Durante seus cultos, Polly Wigglesworth pedia
seu esposo para pregar, mas ele se desconcertava e desconcertava também aos que
assistiam por seu medo de falar. Uma vez, os homens da congregação sentiram de
impor as mãos sobre ele e orar. Apesar de seus melhores esforços e dos esforços
que outros faziam, continuou sendo um fracassado orador. Finalmente, declarou
que nunca falaria em público outra vez.
Entretanto, quando recebeu o batismo no
Espírito Santo, sua vida foi transformada. Naquela época, sua esposa não cria
no falar em línguas, e ela o desafiou a pregar no domingo seguinte, conhecendo
a sua falta de habilidade lingüística. A unção caiu e ele falou com grande
clareza e coragem. Polly estava tão surpreendida, que repetia gritando: “Esse
não é o meu Smith… O que aconteceu com esse homem?” Rapidamente um simples
trabalhador sem instrução foi transformado em um pregador de fé impressionante.
Wigglesworth entendia que a enfermidade e as
doenças eram do diabo, de modo que foi conhecido pela maneira com que tratava
as pessoas enfermas, em demonstrações físicas surpreendentes e emocionantes.
O evangelista Lester Sumrall lembra a primeira
vez que foi testemunha de Smith Wigglesworth em ação. “Certa vez (Wigglesworth)
conduzia um culto de cura na Califórnia, quando lhe trouxeram um homem com
câncer, em estado terminal. Ele estava tão perto da morte que o médico que o
ajudava foi com ele para monitorar seus sinais vitais. Wigglesworth, com sua
natureza rude, disse ao médico: “Que está acontecendo?”O doutor lhe respondeu:
“Ele está morrendo de câncer.” Sem dar tempo de nada, Smith bateu no estômago
do homem com tal força que ele desmaiou. O médico rapidamente o atendeu e
gritou: “Ele está morto! Você o matou! A família exigirá explicações!” Smith
Wigglesworth não se moveu. Ele simplesmente respondeu: “Ele está curado.” E sem
preocupar-se, seguiu orando por outras pessoas no culto. Dez minutos mais
tarde, o homem – com sua roupa de hospital – chegou pelo corredor, procurando a
Wigglesworth, totalmente curado. Isto não impressionou nem um pouco a Smith
Wigglesworth, pois era o que ele esperava. E continuou orando pelos outros que
necessitavam.”
Em outra ocasião, no Colégio Sião, uma mulher
paralítica, frágil, chegou para que orassem por ela. Smith Wigglesworth orou
quase com impaciência. Como era habitual, imediatamente, ordenou que
caminhasse. Ela, duvidando, começou a olhar ao redor. Sem nenhum tipo de aviso,
Wigglesworth foi por detrás dela e a empurrou.
Quando ela, tropeçando, começou a correr, ele
a seguia pelo corredor gritando: “Corra, senhora, corra!” Ela correu bastante
para sair do alcance dele. Eventualmente, conseguiu alcançar a saída e correu
pelas ruas, aparentemente tão assustada quanto curada. Quando o evangelista
começou a orar pela próxima pessoa, o homem mudou rapidamente o seu pedido – de
uma úlcera no estômago para uma suave dor de cabeça.
Albert Hibbert, o amigo mais próximo de Smith
Wigglesworth, cita o evangelista dizendo: “Eu não maltrato as pessoas, eu
maltrato o diabo. E se as pessoas se põem no caminho, não posso fazer nada… Não
se pode tratar gentilmente com o diabo, nem dar a ele conforto; porque ele
gosta muito da comodidade.”
Smith Wigglesworth também passou por tempos de
sofrimento: perdeu sua amada esposa seis anos depois de sua transformação em um
grande homem de fé, com uma unção especial. Em 1913, sua esposa Polly morreu
sem nenhuma razão aparente, quando estava a caminho de uma reunião em que ela
iria pregar.
Quando voltou a sua casa, Wigglesworth foi ao
quarto onde se encontrava, na cama, o corpo de sua esposa morta. Ele repreendeu
o espírito de morte, e ordenou à vida, que regressasse.
Polly abriu os seus olhos e disse: “Por que
você fez isso, Smith?” Ela não desejava voltar à terra. E depois de uma
conversa carinhosa, ele a deixou ir para o céu.
Catorze pessoas foram documentadas como
ressuscitadas, voltando à vida de entre os mortos, através do ministério de
Wigglesworth. Ainda que, de forma não oficial, esse registro poderia chegar a
vinte e três pessoas. Não existia nada tão grande para a sua fé. Desde dores de
cabeça a cânceres, era tudo o mesmo para ele. Há algo demasiadamente difícil
para Deus?
O ministério desse grande homem de Deus influenciou a muitos
homens e mulheres que tiveram suas vidas transformadas pela palavra da fé, a
exemplo de: Kathrin Kulman Ministries, Benny Hinn Ministries, Kenneth Hagin
Ministries, Kenneth Copeland Ministries,Bud Wright(Verbo da Vida Ministries).
Posted Yesterday by Patricia Gonçalves
Calheirana
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