terça-feira, 15 de abril de 2014

O Valor e a Importância da Santa Ceia para a Igreja de Cristo

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   A Importância da Santa Ceia para a Igreja de Cristo A Ceia do Senhor Jesus, é uma das Festas mais solene da Igreja, de muitíssima importância. A sua importância relaciona-se com o passado, o presente e futuro.
  Sua importância no Passado: É um ato «memorial» (gr. anamnesis) da morte de Cristo no Calvário, para nos remir da condenação (Luc 22.19; 1 Cor 11.24-26). «...Fazei isto em memória de mim...». Este é um importante elemento na Ceia do Senhor Jesus. Trata-se de umamemorial em face de tudo quanto Cristo foi e fez pelos homens, sobre tudo em sua expiação. Umas das funções da Ceia do Senhor Jesus é de fazer-nos lembrar a redenção que possuímos através de Cristo, que estende potencialmente a todos os homens, tal como a páscoa levou a nação de Israel a lembrar-se de sua redenção da servidão no Egito. Na celebração da Santa Ceia, as nossas mentes se voltam para o Calvário, relembrando do Sacrifício de Jesus, em nosso favor. Embora, que em todo tempo devemos lembrar-nos deste Santo Sacrifício, todavia, temos um dia especifico e oportuno para esta comemoração e meditação. É também um ato de «ação de graças» (gr. eucharistia) pelos benefícios provenientes do sacrifício de Jesus Cristo (Mat 26.27,28; Marc 14.23; Luc 22.19). «...Fazei isto...», isto é, «repeti este rito memorial, em lembrança de minha pessoa». Cumpre-nos relembrar tudo quanto Cristo fez em prol da humanidade, na redenção e na esperança que Ele nos trouxe; não permitamos que a sua vida seja vã para conosco, reconheçamos a importância da mesma. Tudo isso devemos perenemente relembrar.
   A ordenança sobre o elemento «memorial» da Ceia do Senhor Jesus, é levada a efeito para mostrar Cristo aos homens, para conservá-lo na lembrança dos crentes, e, sobretudo para relembra a «morte» de Cristo. É importante conservar o seu sacrifício expiatório perante os olhos dos homens. Este «memorial» entrou em vigor desde que Cristo encerrou a última refeição pascal com os seus discípulos, até à sua vinda. Por conseguinte, a Ceia do Senhor Jesus é uma forma especial de «ação de graças», pelo dom inefável de Jesus Cristo, o Redentor de todos os homens.
  Sua importância no Presente: A Santa Ceia expressa a nossa «comunhão» (gr. koinonia) com Cristo e, de nossa participação nos benefícios oriundos da Sua morte sacrificial e ao mesmo tempo expressa a nossa «comunhão» com os demais membros do Corpo de Cristo (1 Cor 10.16,17). A Santa Ceia, a mesa do Senhor Jesus é o lugar onde Cristo, o hospedeiro, se encontra com os remidos, é a mesa onde os dons preciosíssimos são dados e recebidos. É o lugar onde Cristo se identifica com a necessidade humana, a verdadeira necessidade, a necessidade da alma. A Santa Ceia é o símbolo da nossa união com Cristo. É o sinal externo e visível de uma graça interna e invisível. A Santa Ceia é uma festa de «ação de graças» onde rompemos em louvor a Cristo. Lembre-nos que a Mesa é do Senhor Jesus, Ele é quem nos convida a participar deste ato glorioso, foi Ele que se ofereceu e se entregou por nós, o convite é de Cristo, o hospedeiro, nós somos os seus convidados. Que glorioso é saber que Cristo não está ausente, mas presente conosco, de uma forma tão tremenda, que dEle participamos, ao comermos do pão e bebermos do suco da videira, os elementos que representam essa comunhão.
  Sua importância no Futuro: A Santa Ceia é um ato que antevê a volta iminente de Jesus Cristo para arrebatar a Sua Igreja e, um antegozo em podermos participar com Cristo, na Ceia das Bodas do Cordeiro (esta Ceia não é literal, mas figurada, espiritual, mística, pois lá (no reino celestial) não existe nem pão e nem suco de uva, (Luc 22.17,18,30; Apoc 19.9)). Uma das expectações de Paulo com relação à vinda de Cristo era a comemoração da Ceia do Senhor Jesus, quando esperançoso ele disse aos coríntios: «Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha» (1 Cor 11.26).
   «...anunciais a morte do Senhor, até que ele venha». Cristo foi arrebatado de nós em sua presença física. Mas até mesmo essa sua presença física nos será restaurada. Paulo vivia na expectação diária desse acontecimento, visto que não esperava o grande intervalo da era da Igreja, que já se prolonga por quase vinte séculos. Mediante a adição destas palavras, ele determinou a prática contínua da ordenança da Ceia do Senhor, até à restauração da presença visível do Senhor Jesus. Isso ensina a «perpetuidade» desse rito; e vai de encontro a interpretação dos «hiperdispencionistas», os quais ensinam que o batismo em água e Ceia do Senhor Jesus não tinha por intuito fazer parte das atividades permanentes da era da Igreja, mas antes, que deveriam ser eliminados, como sucedeu a todos os ritos e cerimônias, a fim de que a pura graça reinasse sem quaisquer ordenanças que simbolize a fé cristã. Mateus (o único entre os evangelhos sinópticos) concorda com Paulo sobre o sabor escatológico e profético da Santa Ceia (Mat 26.29; 1 Cor 11.26). Nela não só exibimos a morte do Senhor Jesus, «até que ele venha», mas também pomo-nos a meditar o sobre o tempo em que ele voltará para celebrar a Sua Santa Comunhão com os que lhe pertence, em seu reino glorioso. Cada celebração da Ceia do Senhor Jesus é uma prelibação e antecipação profética do grande banquete de casamento que está sendo preparado para a Igreja.
       As bênçãos e a segurança para aqueles que celebram a Santa Ceia            
   O Sacrifício de Jesus Cristo e a Santa Ceia estão inseparavelmente ligados. Consideramos que A Ceia do Senhor Jesus é um a «Festa espiritual em torno do Seu Sacrifício» (1 Cor 10.14-22). «Em memória de mim...» (Luc 22.19; 1 Cor 11.25,26). Visto que o sacrifício de Cristo tem que ser espiritualizado em tantos pontos, a linguagem acerca da Festa em torno de Seu sacrifício é indubitavelmente espiritualizada também, mas não deve ser despida do seu significado. Não participamos de um Cristo meramente físico, mas do Cristo Glorificado, o Deus que se encarnou. O modo pelo qual Cristo se mostra disponível para a nossa participação sobre a terra, hoje em dia, é presumivelmente na qualidade de Espírito Santo (João 14.16,17; 1 Cor 3.16).
   Semelhantemente, quando Jesus tomou o pão e o vinho (fruto da vide) e deu aos Seus discípulos, dizendo: «Fazei isto em memória de mim», não estava simplesmente a exortá-los para que mantivessem boa comunhão entre si, mas estava transmitindo um rito mediante o qual podiam mostrar em símbolo a Sua Presença Eterna com a Sua Igreja. Assim é que a Igreja tem aceitado o simbolismo das ordenanças; o Batismo em Água e a Ceia do Senhor Jesus. No pão e no vinho (fruto da vide) o adorador recebe mediante a fé, o verdadeiro Corpo e o Sangue de Cristo. Porque celebrar a Santa Ceia é participar de tudo o que Cristo fez por nós. Nas águas do Batismo simbolicamente significa a identificação da pessoa com Jesus Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição e também o seu ingresso no Corpo de Cristo, externando que a pessoa é Igreja de Cristo (Rom 6.3-5; Col 2.12). Com essas ações a Igreja simboliza sua fé; mediante disto, as ordenanças não são apenas ilustrações, «mas também canais prescritos para a recepção da graça Divina» Enquanto estamos neste mundo, as ordenanças e os símbolos são necessários. Somente um espírito desencarnado é que pode ignorar estes fatos. O cristianismo é uma religião espiritual e mística, mas, todavia, que tem os seus símbolos, que representam a verdade acerca do Cristianismo. Por isto, ao celebrarmos a Ceia do Senhor Jesus de modo correto e ordeiro, conforme os principio bíblicos, observando todo o estatuto para dela participarmos, podemos assegurar:
  A) A Nossa genuína comunhão com Jesus Cristo:   Ao participarmos da Santa Ceia estamos garantindo a nossa comunhão com Cristo, a Cabeça da Igreja. Afinal fomos chamados à comunhão com Jesus Cristo e através da Santa Ceia, ao participar-se dela é que nós demonstramos e provamos esta comunhão. A nossa comunhão com Cristo só é assegurada quando participamos do Seu Corpo e do Seu Sangue, quem não participa do Seu Corpo e do Seu Sangue não está em comunhão com Ele e, não tem a Vida Eterna (João 6.53–58). Ao celebrarmos da Santa Ceia, participamos da alegria, da vida, dos sofrimentos e da Glória de Jesus Cristo (2 Cor 1.3-7; 1 Ped 4.12-14). Afinal vivemos e participamos de Cristo (2 Cor 5.15). Cristo não é apenas o organizador da festa; Ele é a própria festa.
  B) Nossa participação nos benefícios provindos do Sacrifício de Jesus Cristo: Na participação do Corpo e do Sangue de Cristo, demonstramos (tanto internamente como externamente) que seriamente temos aceitado o Sacrifício de Cristo e, que pela fé, assim fazendo, estamos compartilhando de todos os Benefícios oriundos daquEle Santo Sacrifício (Rom 3.24,25; 4.25; 5.6-21; 1 Cor 5.7; 10.16; Efés 1.5,7; 2.13; Cl 1.20; Heb 9-10; 1 Ped 1.18-21; Apoc 1.5). Ver o ponto acima.
 C) Nossa comunhão com os demais membros do Corpo de Cristo:  Primeiro é preciso termos comunhão com Cristo, a Cabeça do Corpo, mas também se faz necessário em ter comunhãocomo os demais membros do corpo de Cristo, a Sua Igreja (Atos 2.42: Filip 1.22; Col 1.18; 1 João 1.7). Ao celebrarmos a Santa Ceia de Cristo comprovamos a nossa «unidade espiritual» em Cristo Jesus e, que compartilhamos dos mesmos propósitos, da mesma fé, do mesmo amor, da mesma Palavra, das mesmas promessas, da mesma pureza e da esperança futura com Cristo na Sua Glória (João 17.21; Atos 20.34-38; Rom 12.5,10-20; 1 Cor 10.17; 12.12-27; Gál 3.28; Efés 4.13; 2 Tim 2.3). A Santa Ceia reúne todos os comprometidos com Cristo em torno dEle, pois está Presente conosco. Ninguém pode dizer que está em comunhão com Jesus Cristo e conosco se não participar do Seu Corpo e do Seu Sangue (João 6.53-58).
    Ao Celebrarmos a Santa Ceia, estamos assegurando o nosso Arrebatamento para o céu: Alguém pode chegar a pensar que o arrebatamento da Igreja e a Ceia do Senhor Jesus são casos distintos, ou que o arrebatamento independe da celebração da Santa Ceia de Cristo. Todavia, aqueles que não participam da Santa Ceia de Cristo ou participam indignamente, podem estar preparados para o arrebatamento da Igreja de Cristo? a) Como estão preparados se não estão em comunhão com Cristo e com a Sua Igreja! b) Se não estão discernindo o Corpo e o Sangue de Cristo, nos elementos da Santa Ceia! c) Não estão participando dos benefícios oriundos do Sacrifício de Jesus Cristo! d) Se não estão em santificação! Por isso, dissemos com precisão, aqueles que comem o pão e o cálice do Senhor Jesus, conforme o estatuto contido nestes ensinamentos, estão preparados para a qualquer momento serem arrebatados (Sal 24.3-5; Mat 5.8; Col 2.10; Heb 12.14; 1 Cor 11.29). Por conseguinte, a Ceia do Senhor Jesus é o nosso «alimento e bebida espiritual» que satisfaz os anseios da nossa alma, significando participação no Cristo ressuscitado, garantindo-nos a Vida Eterna (João 6.32-32,48-58). Não podemos esquecer, que o simbolismo da Santa Ceia expressa a realidade espiritual e mística, da nossa participação no Sangue e no Corpo de Cristo. Sem essa participação espiritual e mística (contato genuíno), simbolizada pelo pão e pelo suco de uva, não temos qualquer garantia de salvação.
           

Quem realmente deve ser o participante da Ceia do senhor Jesus ?

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      A Ceia do Senhor Jesus é um ato sagrado, e requer que seus participantes sejam comprometidos com Cristo. Ela não pode ser compartilhada por pessoas alheias ao Novo Concerto e ao sacrifício de Jesus Cristo (Mat 7.6). É preciso que cada participante da Santa Ceia, seja alguém que tenha se arrependido de seus pecados e que tenha aceitado a Jesus Cristo como Seu Salvador e, que isso tenha sido feito publicamente, ou externamente, isto é, através do batismo em água. Após este cumprimento, é que o cristão poderá participar da Santa Ceia. O batismo em água é o símbolo externo do ingresso espiritual e místico da pessoa no Corpo de Cristo, é o sinal da nossa identificação com Cristo, na sua morte, sepultamento e ressurreição, com isso a pessoa passa a fazer parte tanto da Igreja visível como da Igreja invisível.
   Para os judeus, por exemplo; só podiam fazer parte do Concerto entre Jeová e Abraão e, desfrutar de seus benefícios, somente os circuncidados. Deus exigiu que todo o filho judeu fosse circuncidado no oitavo dia após seu nascimento (Gên 17.9-12; Lev 12.3). O termo hebraico para circuncisão é berit, que significa «aliança». Portanto, a circuncisão era um sinal e selo do concerto, que Jeová Deus fez com Abraão e seus descendentes. E demonstrava que Yahweh era o Seu Deus. Os estrangeiros que desejam entrar em comunhão com o povo de Israel e com o Seu Deus, bem como celebrar a Páscoa e participar de outras bênçãos, tinham-se que submeter a este rito, a circuncisão, qualquer que fosse a sua idade (Gên 34.14-17,22; Êx 12.48). Vede   A Páscoa para os não-israelitas.
   Além da circuncisão, que era um sinal de iniciação, que comunicava que o indivíduo havia aceitado o judaísmo, outro requisito largamente observado pelos judeus, é a questão da chegada da «maturidade», do menino e da menina.
   Na Lei judaica, os meninos atingem a maturidade religiosa aos 13 anos e, as meninas aos 12 anos. Antes dessa idade, eles, não estão obrigados a nenhum dos mandamentos aplicados aos adultos, embora se acostuma treiná-los na observância dos ritos dos adultos a partir de uma idade anterior a esta. O ingresso do menino para a vida adulta é marcado por uma cerimônia religiosa chamada de bar mitzvah, uma expressão aramaica que significa «filho do mandamento». Esta cerimônia religiosa é a maioridade do judeu, em que o menino faz pela primeira vez a leitura pública da Torah (Lei de Moisés) na sinagoga, depois o rabino dirige-lhe a palavra e invoca a benção de Yahweh sobre ele com as palavras de Deuteronômio 6.24-26. Os judeus dizem que a partir disso o menino passa a ser responsável diante de Deus. A passagem bíblica de Lucas 2.42 parece dizer a respeito ao bar mitzvah de Jesus. Em 1922, foi introduzida pelo movimento reconstrucionista (Sociedade para o Progresso do Judaísmo) a observância dobat mitzvah para as meninas, aos 12 anos e após os 12 anos.
   Qual é a idade correta para que um(a) menino(a) possa participar da Santa Ceia?         
   Por via de regras, a idade de 12 anos como limite inicial para o batismo em água, é completamente correto (Luc 2.42), pois, esta é a faixa etária que as meninas e os meninos estão fisicamente e intelectualmente bem desenvolvidos. É verdade estes desenvolvimentos, na idade de 12 anos, pode variar de uma pessoa para outra, algumas se desenvolvem antes dessa idade, outras um pouco mais tarde. Mas em todo caso, a idade de 12 anos, é idade básica. Pois, essa idade, é o período da puberdade, que começa aos 10 anos de idade e vai até aos 14 anos. Intelectualmente, na idade de 12 anos, eles estão conscientes de suas obrigações e responsabilidades. Já não são mais inocentes (em certo sentido), pois o limite do período da inocência (que pode variar de uma pessoa para outra) ficou para traz, não são mais isentos de culpa, nesta idade já sabem muito bem o que estão fazendo, se estão certos ou errados. Se na verdade estão conscientes de seus erros a partir dos 12 anos de idade, então, terão condições de se responsabilizarem pelos seus atos diante de Jesus Cristo. O bar mitzvah e o bat mitzvahdos judeus, são exemplos dessa verdade.
   Os meninos (incluindo as meninas) com a idade de 12 anos e após os 12, só poderão participar da Santa Ceia, caso tenham arrependidos de seus pecados, após terem aceitado a Jesus Cristo como Salvador e batizado em água e, é claro que terá que obedecer todos os estatutos estabelecidos para a celebração da Ceia do Senhor Jesus.
   Uma criança pequena com «menos de 12 anos» pode celebrar a Ceia de Cristo?              
     Por conseguinte, se uma criança até os «12 anos» é inocente, sem malícia, isenta de culpa, isenta de intenção maldosa (embora não deixe de ser pecadora, conforme diz Paulo em Romanos 3.23) então, ela pode com toda certeza participar da celebração da Santa Ceia, sem haver nisto algum mal. Até que por razão, não há nenhum pecado uma «criança sem malícia» sendo proibida de celebrar a Ceia do Senhor Jesus! (Mat 18.1-6; Luc 18.15-17; 1 Cor 13.11; 14.20). Jesus disse: «Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus» (Mat 19.14). Deixe-os participarem da Santa Ceia e, não impeçais, porque Jesus não se agrada daqueles que privam as Suas crianças de celebrarem o Seu Sacrifício. Agora, quando elas tiverem com a idade de 12 anos, daí sim precisa arrepender-se de seus pecados para que se possa participar da Santa Ceia, conforme já foi dito acima. A Santa Ceia é para os santos e, as crianças também são santas; ou não são? Você desejaria que seu(s) filho(s), ainda pequeno(s), ficasse(m) aqui, no arrebatamento da Igreja de Cristo? Certamente que não; então, por que é que não participam da Santa Ceia? Sendo que serão também arrebatados por Cristo! É verdade que temos tudo a aprender a respeito da salvação de uma criança. Por exemplo, qual é o destino dos filhos dos pagãos que morreram ainda criança? Portanto, todos aqueles que tiverem mais de 12 anos de idade, precisam ser «batizados em água», isto é, que tenham testificado publicamente a sua conversão a Cristo, (pois o batismo em água é o símbolo da nossa união com Cristo, na sua morte, sepultamento e ressurreição), para que se possa celebrar a Santa Ceia.
  

O perigo quando se participa "indignamente" da Ceia do Senhor Jesus Cristo

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   O Perigo quando se participa «Indignamente» da Santa Ceia, não discernindo o Corpo e o   Sangue de Jesus Cristo, nos elementos que a eles simbolizam: Disse o apóstolo Paulo: «Pois quem come e bebe, sem discernir o corpo [de Jesus], come e bebe juízo para si...» (1 Cor 11.29). A palavra «...discernir...» é tradução do vocábulo grego diakrino, que significa «julgar corretamente» a seriedade do rito, porquanto abusar desse símbolo significa abusar da realidade simbolizada. O Dicionário brasileiro de Aurélio define o termo como: «conhecer distintamente», «saber distinguir», «diferenciar», «separar». O que estava ocorrendo com a Igreja de Corinto era a mistura das coisas sagradas com as profanas e, com este gesto participavam da Ceia do Senhor Jesus «indignamente», como se ela não tivesse qualquer relação com o Corpo e o Sangue de Cristo. Veja a correção de Paulo aos coríntios, com relação aos seus comportamentos diante da Mesa do Senhor Jesus; «não podeis beber o cálice do Senhor [Jesus] e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da Mesa do Senhor [Jesus] e da mesa dos demônios» (1 Cor 10.21). O erro de muitos em Corinto, era não distinguir entre a retidão e impiedade, entre o santo e o profano, entre que é de Cristo e o que é do diabo. Não compreendiam o zelo do Deus Vivo (Êx 20.5; Deut 4.24; Jos 24.19, 1 Cor 10.22) e a gravidade da transigência com o mundo. O próprio Cristo falou deste erro fatal; «Ninguém pode servir dois senhores» (Mat 6.24). A Santa Ceia é uma cerimônia sagrada e, quem participa dela «indignamente», peca terrivelmente contra o Senhor Jesus. Comer e beber indignamentenão é comer «sendo indigno», como alguns entendem, pois verdadeiramente digno ninguém era, mas «indignamente» se refere a maneira e o espírito de quem participa, isto é, participar da Mesa do Senhor Jesus com um espírito indiferente, egocêntrico e irreverente, com ódio no coração contra outro irmão, sem qualquer intenção ou desejo de abandonar os pecados conhecidos e de aceitar o concerto da graça com todas as suas promessas e deveres. Todos nós precisamos evitar estes maus comportamentos e conceitos pecaminosos para que não sejamos reprovados por Jesus (João 12.48).
   Paulo acusa com veemência muitos cristãos de Corinto, dizendo que eles estavam sendo «culpados do Corpo e do Sangue de Cristo», porque tomavam parte na Ceia indignamente, como se ela não tivesse nenhuma relação com a morte de Cristo e com o Seu Corpo oferecido em sacrifício vicário (João 3.16). Paulo relaciona aos coríntios os resultados funestos que muitos haviam adquiridos, por não discernir o Corpo e Sangue de Cristo, pois participavam da Santa Ceia indignamente, veja a seguir:
    1) Responsabilidade pela Morte de Cristo:  «...Será culpado do corpo e do sangue do Senhor...» (1 Cor 11.27): O termo grego traduzido por «...culpado...» é enochos, que significa «passível», «responsável por», «culpado». Esse termo, vinculado à palavra morte, significa «digno de morte», envolvendo alguém que fez algo que merece a punição capital. Porém, isoladamente, esse termo pode significar «culpado de um crime». Portanto, está aqui em foco uma «culpa» associada ao Corpo de Cristo. Neste caso a pessoa torna-se culpada por participar de um gravíssimo crime, ou seja, na causa da crucificação de Cristo. Significando que a pessoa é considerada responsável pela Sua morte. Ou ainda, isso torna o indivíduo culpado de «violar» ou de «pecar contra» o corpo e o sangue de Cristo. Pois, não fez diferença entre o sagrado e o profano. Sendo assim, o indivíduo será julgado (vss. 31,32). O versículo em foco mostra-nos o quanto a Santa Ceia é Sagrada. Por isso, devemos ter muito cuidado para não participarmos dela indignamente. Isto serve de alerta para aqueles que participam indignamente da Ceia não discernindo o Corpo e Sangue de Cristo, pois, ser culpado do corpo e do sangue de Cristo é um pecado gravíssimo, sem perdão, principalmente para os que estão conscientes disto (Heb 10.28-31).
   2) Responsabilidade pela própria condenação:  «...Come e bebe juízo para si...» (1 Cor 11.29) : «...juízo...», nesse caso, significa «julgamento», no grego, «krima», o qual aqui está em foco uma «punição» ou «penalidade». Ninguém é obrigado participar do pão e do cálice do Senhor Jesus indignamente, mas é preciso estar consciente, que ao participar deste ato sagrado irreverentemente, com um espírito indiferente, é tornar-se imediatamente sujeito ao juízo e retribuições especiais; que são: «fraqueza», «doença» e «morte» (vss. 29-32).
   Fracos; «Por causa disso há entre vós muitos fracos...» (vs. 30a). O Apóstolo lembra os coríntios que a existência de muitos fracos entre eles, era em decorrência do mau conceito que tinham da Ceia do Senhor Jesus, pois haviam desprezado o real significado e propósito dela (1 Cor 11.17-22, 27-30). Certamente eles eram «fracos» não somente fisicamente, mas, também moralmente, mentalmente e espiritualmente. Os fracos espirituais são aquelas pessoas inseguras, incrédulas, inconstantes, negligentes ao dever e de ânimo dobre, isto é, servem a dois senhores e por isso vivem na carnalidade (1 Reis 18.21; 21.7; 2 Reis 17.33; Osé 6.4; 10.2; Sof 1.4,5; Luc 9.62; 16.13; 1 Cor 10.21; Gál 1.6; 2.11-14; Tiago 1.8; 4.8). A exemplo de Israel, muitos crentes de Corinto eram inconstantes, serviam ao mesmo tempo dois senhores e, por isso, viviam na carnalidade (Sal 78.36,37,40-42; Isa 29.13; Ezeq 33.31,32; 1 Cor 3.1-3; 5.1-13; 6.1-8; 8.10).
   Doentes (vs.30b). Doenças «físicas, morais e espirituais». Estes também ficaram doentes porque não discerniram o Corpo e o Sangue de Cristo nos elementos da Santa Ceia. Participavam dela de qualquer maneira sem fazer caso do seu ato santo. Uma pessoa doente espiritualmente é aquela que perdeu o apetite pela doce Palavra de Deus e apresenta cegueira, surdez, mudez espiritual (Isa 59.10; Jer 5.21; 6.10; Ezeq 12.2; Zac 7.11; Mat 6.23; 15.14; Atos 28.27; 2 Tim 4.4; 2 Ped 1.9; 1 João 2.11; Apoc 3.17). Veja também sobre as doenças físicas (Deut 28.1; 2 Crôn 21.12-15; Sal 107.17,18; Miq 6.13). Mas tudo indica que os coríntios estavam na ocasião «doentes fisicamente», ao qual também não podemos descartar que estavam doentes espiritualmente.
   Muitos que dormem (vs.30b). Aqui temos um óbvio eufemismo para a «morte física». O sono espiritual fala da falta de vigilância (Marc 13.33,36; Rom 11.8; 13.11; 1 Tess 5.6; Apoc 16.15), da insensibilidade espiritual (Prov 23.35; Isa 42.25; Efés 4.19). Mas a tradução mais correta da expressão é «muitos que morreram» a invés de «muitos que dormem». Isto explica que muitos em Corinto começaram a enfraquecer, passaram a ficar doentes vindos em seguida a morrerem. Os coríntios haviam sido atingidos por doenças e até pela morte, por causa da sua irreverênciapara com o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo. O castigo divino que havia sobrevindo sobre os coríntios, era de natureza disciplinadora. Visava não somente ajudá-los no desenvolvimento espiritual, mas também impedir o perigo muito maior da perdição e da condenação, juntamente com os perdidos que estão no mundo, fora do reino do Deus Vivo (vs. 32).
    Por conseguinte, «não discernir» o corpo de Cristo é menosprezar a sua expiação. Vale lembrar que a palavra «corpo» é usada nos versículos 27 e 29, para indicar a expiação de Cristo, aquilo que foi conseguido com o sofrimento de seu corpo, com o derramamento do seu sangue. Sendo assim, aqueles que profanam o «corpo» de Cristo são aqueles que, de alguma maneira ridicularizam o sentido de sua morte em favor dos homens, de sua missão universal e remidora. Esses insultam a Cristo e são escândalos para a sua cruz. Por isso, o apóstolo Paulo conclama os seus leitores a uma avaliação séria e correta do que essa cerimônia significa; e, deste modo, para que pudessem evitar a profanação da mesma. Assim sendo, o crente em Cristo deve «discernir» corretamente qual é o significado da Ceia do Senhor Jesus, quão sagrada é ela, e quão sagrada ainda é a realidade espiritual que ela representa. E deve agir assim, a fim de evitar a degradação da Ceia do Senhor Jesus. Para celebrar a Santa Ceia de modo que não venhamos correr nenhum risco de sermos culpados pelo Corpo e pelo Sangue de Cristo, é somente obedecer todas as observâncias contidas nesta obra, pois ela foi escrita exatamente para que ninguém venha a participar «indignamente» do pão e do cálice do Senhor Jesus.
    Muitos nos dias de hoje dizem que estão discernindo o Corpo e o Sangue de Cristo, mas, são tantos pães (ainda fermentados) na mesa, que é preciso que haja muitos corpos. Iguais aos coríntios, estão hoje às celebrações das Ceias.
      Um exemplo de desordem na celebração da Santa Ceia
    O testemunho direto concernente a Ceia do Senhor Jesus no N.T. está descrito em cinco trechos (Ma 26.26-29; Marc 14.22-25; Luc 22.15-20; 1 Cor 10.16-25; 11.17-34). Enquanto, que nos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) é registrado o momento da instituição da Santa Ceia; na carta de Paulo aos coríntios, é relatada a Igreja já na celebração da Santa Ceia. Como as cartas de Paulo aos coríntios (1 e 2 Coríntios) foram escritas antes de Mateus, Marcos e Lucas, portanto, trata-se do primeiro relato sobre a Ceia do Senhor Jesus. É justamente na correção de Paulo aos coríntios é que somos informados e em ensinados a respeito do nosso comportamento e procedimento diante da Mesa do Senhor Jesus. Bem como do juízo iminente, para aqueles que não respeitam o caráter sagrado dela. Ao lermos em 1 Cor 11.17-34, é possível notar com clareza até que ponto pode chegar a Igreja, quando ela perde de vista o seu real objetivo, faltando com a espiritualidade, o discernimento com o Corpo e o Sangue de Cristo, com o desrespeito para com as coisas santas. É claro que, procedimentos desta natureza só podem produzir dissensões, desordens, confusões e ações carnais. Mediante disso, em poucas palavras vamos descrever alguns dos acontecimentos mais notáveis caracterizados pela desordem dos coríntios na Celebração da Santa Ceia.
    Nos dias do Novo Testamento, a Santa Ceia de Cristo era celebrada anualmente no decurso de uma refeição tomada em comum, conhecida como Festa de Amor (grego Ágape). Cada um trazia o que podia e compartilhava com os outros, mas não acontecia isso em Corinto. Esta Festa de Amor em Corinto, parece que eclipsara inteiramente a Ceia do Senhor Jesus. Por isso, Paulo declara que suas reuniões estavam sendo realizadas para pior e não para melhor, isto é, suas reuniões estavam sendo cada vez mais degradantes (vs.17) e, que a Ceia deixava de ser do Senhor Jesus, porque estava sendo deturpada (vs.20). Os que traziam alimentos comiam-no com os da sua roda íntima, sem esperar que a congregação se reunisse. Assim, uns tinham fome e outros comiam demais, isto é, os pobres que não podiam trazer refeição, eram desconsiderados e deixados com fome. Imitando as bebedeiras dos pagãos em seus templos, tornavam assim, as suas "Festas de Amor" em ocasião de glutonaria e, assim, estavam também perdendo de vista inteiramente o significado da Santa Ceia (vss. 20,21).
    Paulo continua dizendo que, se quisessem realmente comer e beber à vontade, contudo, que fizessem isso em suas casas, mas não nas reuniões de adoração a Jesus Cristo. Pois, assim agindo, demonstravam total desprezo para com a Igreja de Cristo, isto é, sua unidade, seus valores, normas, e sua relação com Cristo como Cabeça e, ainda envergonhando os que nada tinham para comer e beber. Tratava-se de uma desordem tão grave, que Paulo mais uma vez disse-lhes: «Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto certamente não vos louvo (vs.22)». Por isso, ele recorda-lhes brevemente as circunstâncias em que Jesus instituiu a Sua Santa Ceia. Isto os ajudaria a perceber a gravidade de seus erros. Para assegurar a veracidade do assunto, Paulo esclarece a eles que o ensino que lhe fora transmitido, não era uma história fictícia e nem fruto da sua imaginação, mas disse; «Porque eu recebi do Senhor [Jesus] o que também vos ensinei...» (vs.23a). Em seguida ele apresenta um registro cuidadoso de como se iniciou a celebração da Ceia de Jesus, dizendo que ela foi instituída pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Depois fala do seu valor, ainda lembra-lhes a sua profunda significação espiritual e o seu caráter sagrado, fazendo compreender a diferença existente entre a Festa de Amor e a Ceia do Senhor Jesus e, do escândalo que o comportamento deles causava (vss. 23-26). Paulo repreende-os contra a participação indigna (vss. 27,29) e, a necessidade de fazer um auto-exame para depois comer do pão e beber do cálice (vs.28), para que não caíssem sob o castigo Divino, porque por isso, muitos na verdade já estavam sendo castigados (vss. 28-30). Paulo finaliza lembrando mais uma vez a Igreja em Corinto, para que tomasse todo cuidado, para que não repetisse os mesmos maus procedimentos diante da Ceia do Senhor Jesus em outras reuniões posteriores; «para que não vos ajunteis para a condenação» (vss. 33,34). Paulo disse ainda que tinha mais coisas a serem passadas, mas que faria isso pessoalmente (vs.34).
   ALERTA: As desordens na celebração da Santa Ceia pelos irmãos de Corinto, servem de alerta para nós, para que não venhamos a cair nestes mesmos erros; é preciso acima de tudo discernir o Corpo e o Sangue de Cristo nos elementos que a eles simbolizam.
  N o t a: A palavra «embriagar» no versículo 21, é no (grego methuo) e tem dois sentidos. Pode referir-se a: a) Ficar bêbado, ou b) Ficar farto ou satisfeito, sem qualquer referência à embriaguez. É justamente o último sentido que se refere o versículo em apreço (1 Cor 6.10).

A Santificação na Ceia do Senhor Jesus Cristo

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       Definindo o vocábulo «Santificação»: Santificação (gr agiasmos) significa «tornar-se santo», «consagrar», «separar do mundo» e «apartar-se do pecado», a fim de termos ampla comunhão com Cristo e servi-lo com alegria (1Cor 6.14-18). Todo aquele que aceita a Jesus Cristo como Seu Salvador pessoal e, a Sua Palavra como regra de fé e conduta, deverá palmilhar-se neste Caminho Santo, em «santificação» (Efés 4.20-32). O povo de Jesus Cristo deve ser Santo, diferente e separado de todos os outros povos. A Santidade é por Excelência a Natureza de Yahweh dos Exércitos e, por isso o Seu povo é exortado para que sejais santos, assim como Ele é (Lev 11.44; Is 8.13: 1 Tess 4.1-8; 1 Ped 1.15,16). O verdadeiro cristão deve deferir da sociedade em redor, quanto a comer, beber, falar, vestir-se e, pela rejeição de todos os costumes pecaminosos e sociais dos ímpios, de tal modo que o Nome de Jesus Cristo seja glorificado no seu corpo (Sal 1.1; 1 Cor 6.20; 10.31; Gál 5.19-21; Efés 4.29; Col 3.5; 1 Ped 2.11,12). «Sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver» (1 Tess 5.23; 1 Ped 1.15). A santidade é o alvo e o propósito da nossa eleição em Cristo Jesus (Efés 1.4); isto significa ser semelhante a Ele (2 Ped 1.4), ser dedicado a Ele, viver para agradar a Ele e pertencer a Ele (Rom 6.19-22; 12.1; Efés 2.10; Heb 12.14; 1 João 3.2,3). Sem santidade ninguém pode ser útil a Cristo (2 Tim 22.19-22) e, sem santificação ninguém verá a Deus (Sal 15.1-5; Mat 5.8; 1 João 3.2-7).
   A santificação é o requisito fundamental que precisa ser observado e levado a sério pelos participantes da Santa Ceia. É extremamente necessário que estejamos santificando continuamente as nossas vidas ao Senhor Jesus. Tudo, menos a santificação, torna-nos impossibilitados de celebrarmos a Santa Ceia (Heb 12.14). Todos os requisitos como «conhecer o valor e o propósito da Santa Ceia » , «cultivar uma consciência santa», «cultivar a nossa comunhão com Cristo e com os irmãos», devem nos levar para uma vida de santificação, se isso não estiver acontecendo, alguma coisa deve estar errado, ou não estamos levando a sério à ordem de Cristo. Para ser ter uma idéia de como a santificação está sendo desprezada ou ignorada no âmbito da Santa Ceia, basta refletirmos, por exemplo; no caso daquelas pessoas que se reconciliam com Cristo e com a Sua Igreja nos dias de ceias, muitas delas neste mesmo dia atrevidamente e ignorantemente (sem saber) participam da Ceia (isto porque são exortadas pelos seus lideres a participarem deste ato) sem qualquer senso de respeito para com a mesma. Agora se pergunta, porventura, essas pessoas, tiveram tempo suficiente para santificarem as suas vidas? Vamos tomar como exemplo a santificação dos judeus para celebração da Páscoa ou para outros fins. Na Páscoa judaica, todos aqueles (judeus ou não-judeus) que não estivessem cerimonialmente limpos, por ocasião da Páscoa, não podiam celebrá-la (Núm 9.6,7; 2 Crôn 30.3,15,17). Para isso, uma outra oportunidade lhes era facultada para o próximo mês (Núm 9.10-12; 2Crôn 29-30). E, ainda mais, o processo de purificação para aqueles que encontravam impuros, por tocar num cadáver de um homem, eram de «sete dias» (Núm 19.11-13,19). Após os «sete dias» de purificação, daí então, é que se poderia aproximar do Senhor Yahweh dos Exércitos. Nota-se, porém, que somente era concedida outra oportunidade para participar da Páscoa, porque haviam sido contaminados ou tornados impurosinconscientementeacidentalmente (Núm 9.6,7). Portanto, as suas impurezas não foram intencionais. Vede   A Páscoa Judaica celebrada no Segundo Mês e a  A Purificação Exigida pela Lei
    Os judeus levavam bem a sério o processo de santificação, representado pelas purificações cerimoniais. Não celebravam a Páscoa, de qualquer maneira, antes tinham o devido cuidado e a preocupação de estarem devidamente puros (no sentido cerimonial), para daí celebrar a Páscoa de Yahweh, sendo assim, os peregrinos que iam a Jerusalém para celebrar a Páscoa, deveriam estar lá, alguns dias antes do sacrifício da Páscoa, porque caso fossem contaminados na viagem, o tempo era suficiente para se purificarem e assim pudessem participar da Festa da Páscoa (João 11.55). Por esta razão, eles iam à Jerusalém com alguns dias de antecedência, para lá se purificarem.
   Um dos fatores importantes na influência da santificação é a «castidade» e, era exigida pelo Senhor Jeová desde a antigüidade (ver em Êxodo 19.15). O termo castidade vem do latimcastitascastitatis, «casto», «puro», correspondente ao termo grego agnos. O uso primário dessa palavra, no campo da ética, é a «pureza moral», «sexual». Essa conotação é óbvia em II Coríntios 11.2, onde as virgens são assim caracterizadas; e em Tito 2.5 e I Pedro 3.2, onde a palavra é usada para descrever as mulheres casadas. Ver também Filipenses 4.8, onde há uma referência geral a tudo quanto é puro, incluindo a pureza moral e religiosa dos rapazes (1 Tim 5.22). Para os israelitas, um certo período de castidade, ou abstinência de relações sexuaisnão era uma exigência estranha e nem anormal, pois sabiam eles, que isto era algo necessário para receber a revelação de Yahweh e para se chegar a Ele, ou ainda para realizar alguns serviços sagrados (Êx 19.15). Por exemplo; Moisés, para receber a Lei de Yahweh, permaneceu por 40 dias e 40 noites no Monte Sinai, em santificação e meditação, que logicamente incluía a sua castidade, como parte importante de sua santificação. Pelos motivos de pureza, durante uma expedição militar, as forças de Israel, inclusive os não-israelitas tinham-se de permanecer cerimonialmente limpos e, para isto, também não podiam manter relações sexuais com as suas esposas (1 Sam 21.1-6). Os sacerdotes não podiam comer do pão da preposição, se não estivessem isentos de suas relações sexuais (2 Sam 11.8-13).
   Comparando; Se na celebração da páscoa judaica, no A.T., haviam regras que regiam a sua observância, como, «estar totalmente limpos e puros»; muito mais na Ceia do Senhor Jesus, a Páscoa Cristã, que carece também a nossa total santificação, para que assim possamos celebrá-la reverentemente. Por isso, para participarmos da Santa Ceia, é preciso fazermos uma «rigorosa santificação», que inclui também a abstinência de relações sexuais, ou seja, acastidade. Aqueles que levam uma vida espiritual relaxada, não podem de maneira alguma celebrar a Ceia do Senhor Jesus, do modo como vem acontecendo em nossos dias. Precisamos estar plenamente conscientes de que ela (a Santa Ceia) é um ato bastante sagrado.
    Especificamente a santificação exigida para celebrar a Santa Ceia é dita «rigorosa», porque também se faz necessário a «abstinência de relações sexuais». E, isso é um ato, que os crentes atuais não levam em consideração, não se pensa no impacto positivo que a abstinência sexual causa na nossa santificação, principalmente quando se tem em vista certas atividades ou propósitos espirituais. A Igreja atual não é ensinada, porque os líderes não estão preparados para tal questão. É claro que não estamos desprezando o ato sexual, mas apenas ensinando que há uma necessidade de se fazer um certo controle sobre os nossos impulsos sexuais, é preciso que haja uma certa autodisciplina sobre esses impulsos.
   Esta santificação deve obedecer a um período completo de «sete dias», antes da celebração da Santa Ceia, ou seja, na véspera da mesma, a contar desde as 18h00min horas do dia que será celebrada até às 18:00 horas do sétimo dia, anterior ao dia da Santa Ceia. Perfazendo um total de «168 horas». Por que o horário das 18h00min horas? Porque o horário das 18h00min horas é o horário correto, pois, marca justamente o início e término do dia judaico e, é o horário que está de acordo com as Escrituras Sagradas (Gên 1.5; Lev 23.32), lembrando que este horário tem ser feito pelo relógio solar. Para entender melhor este período de santificação, siga o exemplo abaixo:
 No Ano 2004
Teve Início:  às 18:00 horas do dia vinte e nove de março.
Término: às 18:00 horas do dia cinco de abril.
Celebração da Santa Ceia : Foi a partir das 18:00 horas do dia cinco de abril.
Dias de SantificaçãoSete dias completos, ou seja, 168 horas.
   Observa-se, que o período da celebração da Ceia do Senhor Jesus, começa exatamente no período completo de «sete dias», às 18:00 horas. Esta é outra razão porque o horário referencial precisa ser 18:00 horas. Após o término da Santificação, que termina com a igreja reunida, começa então o período da celebração da Santa Ceia. Esse período de celebração deve começar «a partir das 18:00 horas» podendo se estender até «à meia-noite». A regra sobre o horário deve ser mantida (às 18:00 horas), conforme visto acima, o que vai variar a cada ano são os dias e os meses, às vezes em março e às vezes em abril (já vimos isto anteriormente). Lembrando que tudo isso é uma exigência do Espírito Santo, o qual eu sirvo.
   Por que «sete dias» de santificação? A resposta sobre os «sete dias» de santificação está na Bíblia. O número sete ocorre freqüentemente nas Escrituras para denotar «inteireza», «perfeição», ou a «realização completa de uma obra». Por exemplo: As Festas dos Pães Asmos e dos Tabernáculos duravam «sete dias» cada uma (Êx 34.18; Lev 23.34), vede outras referências bíblicas que falam a respeito do «número sete» (Lev 4.6; 16.14,19; Núm 28.11; 1 Reis 18.42-44; Prov 24.16; Sal 119.64; Apoc 1.4,12,16; 5.1,6; 8.2; 10.3; 12.3; 13.1; 15.1,7; 17.3,10 etc.). Além disso, o tempo de purificação de uma pessoa era de sete dias completos(Lev 14.7,8,16,27,51; Núm 19.11,12,19). Miriã ficou sete dias fora do arraial porque estava leprosa e, sendo assim, os filhos de Israel, só puderam partir de Hazerote depois dos sete dias, no tempo de sua purificação (Núm 12.14-16). Naamã, leproso, teve de mergulhar-se por sete vezes no rio Jordão, para ficar purificado (2 Reis 5.10-14). A pureza, a inteireza, a perfeição e a excelência das declarações do Senhor Jeová, são comparadas com força e intensidade poética à prata refina num forno, depurada sete vezes (Sal 12.6 – ARA). A ordem de Deus a Josué era para que os israelitas rodeassem o muro de Jericó por sete dias, uma vez em cada um dos seis dias e, «sete vezes» no sétimo dia. Josué e o povo obedeceram, e na sétima volta, a muralha desmoronou (Josué 6.1-20). Os Israelitas exerceram plena fé e obediência (pois a fé produz obediência) nas Palavras de Jeová, mesmo parecendo uma ordem estranha, mas confiaram naquEle que sabe o que faz, não duvidaram (Prov 8.14). Por isso temos que ter fé, a fé que produz obediência nas Palavras de Jesus. Na simbologia bíblica, sete é o número da «perfeição», o número de Yahweh Deus; enquanto, que o número seis, é o número da «imperfeição», o número do homem (Apoc 13.18). Os «sete dias» exigidos de Santificação para celebrar a Santa Ceia têm em vista «a perfeição do celebrante». Portanto, todas estas passagens bíblicas e outras muitas que foram mencionadas, são suficientes para nos convencer sobre a necessidade dos «sete dias» de santificação, para assim celebrarmos a Ceia do Senhor Jesus. Esclarecemos que, no caso da «abstinência de relações sexuais», tanto o esposo como a esposa, devem estar conscientes sobre essa necessidade, por isso dever ser por «mútuo consentimento» do casal, para não dar ocasião ao diabo (1 Cor 7.5). Contudo, é necessário que ambos (o esposo e a esposa) estejam convictos da importância da castidade em todos os sentidos nestes sete dias. Quem não levar a sério estas ordenanças do Espírito Santo, pode cometer o pecado imperdoável. 
    Neste sete dias que antecedem à celebração da Santa Ceia, os nossos pensamentos devem estar voltados de modo exclusivo para este ato sagrado, é claro, porém, que ninguém precisa ou deve deixar de trabalhar nestes dias, contudo, que não deixe de se santificar. Como já dissemos, esta é uma santificação completa, ela é especificamente voltada para a Santa Ceia (Sal 24.3-5; 73.1; Mat 5.8; 1 Tess 5.23; 2 Tim 2.21; Tiago 4.8; 2 Cor 7.1; 1 Ped 1.22; 1 João 3.3). Devemos praticar todos os meios que possam promover a santificação, como oração, adoração, meditação, jejum, domínio próprio, abstinências de relações sexuais, vigilância, cultivo da fé, busca incessante da presença do Espírito Santo, estudo da Palavra de Cristo, etc.(Mat 5.37; 6.16; 17.20; 26.41; Marc 9.29; 13.33; Atos 10.30; Rom 12.1,2,9-21; 13.8-14; Gál 5.16,22; Efés 4.25,27,29; 5.1-4,26,27; 6.18; Col 3.1,5,14-17; Heb 11.6; 12.14,15; 1 Ped 1.15; 1 João 2.15-17). Esta santificação precisa ser feita com fé, é preciso estar crendo na sua importância (da Santa Ceia) espiritual e no seu propósito para a Igreja de Cristo, deve-se crer no seu caráter sagrado e no que ela representa para nós (Rom 14.23, Heb 11.6). Aqueles que com intenção não se santificarem, conforme as exigências descritas acima, não poderão celebrar a Santa Ceia no dia determinado e, não mais haverá oportunidade naquele vigente ano e nem em outros anos seguintes, pois desprezou a ordem Divina (Heb 10.29). Isto significa que tais pessoas não farão parte do Corpo de Cristo (isso parece uma brincadeira, mas não tem nada de brincadeira nisso) não tendo parte com Ele e com Sua Igreja (Núm 9.13; João 6.53; Col 1.18). E, quem participar da Santa Ceia indignamente, será réu do próprio juízo Divino (1 Cor 11.27).
   Meios de Santificação: Somos santificados mediante a fé (Atos 26.18; Heb 11.6), pela união com Cristo na Sua Morte e Ressurreição (João 15.4-10; Rom 6.1-13; 1 Cor 1.30), pelo sangue de Cristo (Heb 13.12; 1 João 1.7-9), pela Sua Palavra (João 17.17; Efés 5.26), pela comunhão mística com o Espírito Santo, que se caracteriza pelo Seu poder regenerador e santificador em nossos nossas vidas (Jer 31.31-34; Rom 8.13; 1 Cor 1.2; 6.11; 2 Tess 2.13; 1 Ped 1.2). Ficando claro, que a santificação é uma obra do Espírito Santo, juntamente com a cooperação do Seu povo (2 Cor 7.1; Filip 2.12,13; 1 João 3.3). Para cumprir a vontade Divina quanto a santificação, o crente deve participar da obra santificadora do Espírito Santo, ao cessar de praticar o mal (Isa 1.16; Amós 5.15; Rom 12.9; Heb 1.9), ao se purificar de toda a imundícia da carne e do espírito (Rom 6.12,13; 2 Cor 7.1; Gál 5.16-25; 1 Ped 2.11) e, ao guardar-se da corrupção do mundo (Sal 1.1; Rom 6.19; 8.13; Efés 5.18; Tiago 1.27; 4.8; 1 João 2.15-17).
  Nota Importante : Os líderes (pastores etc.) devem deixar a Igreja de Cristo consciente sobre o período de santificação, isto é, eles devem reunir a Igreja, para que se possa começar o período da santificação, a fim prepará-la e conscientizá-la, sobre a importância e necessidade que se tem de se santificar, para que assim, possa celebrar a Ceia do Senhor Jesus. O pastor precisa conscientizar a Igreja para não haver esquecimento. No dia do início da santificação, que deve ser às 18:00 horas, conforme foi explicado anteriormente, se possível for, deverão estar presentes todos celebrantes. Os sete dias de consagração, conforme exigida, não significa que seja permitido nos demais dias um relaxamento espiritual, muito pelo contrario, precisamos continuamente ter uma vida consagrada ao Senhor Jesus Cristo, se quisermos ter a Vida Eterna (Heb 12.14). Agora, este período determinado para a santificação, quer dizer uma preparação específica para um ato específico, a Ceia do Senhor Jesus. Se alguém quer tomar como padrão esta santificação, amém. Lembrando, a abstinência de relações sexuais nestes dias, é imprescindível.
    Portanto, fica bem claro que qualquer que seja aquele que infringir as exigências bíblicas conforme exaradas acima, quanto à santificação e outros requisitos citados, será réu do juízo divino, tendo em vista a violação da santidade de Cristo e a profanação do caráter sagrado da Santa Ceia do Senhor Jesus Cristo (1 Cor 11.27-30; Heb 10.29).
                                   

A necessidade de se fazer um rigoroso auto-exame

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   Há Necessidade, de se fazer um Auto-Exame rigoroso, nos 07 dias que antecedem a celebração da Santa CeiaEm 1 Coríntios 11.28, disse Paulo: «Examine-se pois o homem a si mesmo e assim coma deste pão, e beba deste cálice». A palavra grega para «examinar» édokimazetõ que significa «testar como a metais». O dicionário Aurélio, define o termoexaminar como: «analisar com atenção e minúcia», «ponderar ou meditar sobre», «submeter a exame», «observar», «sondar», «observar a própria consciência». O auto-exame é aqui determinado como modo de levar o crente a participar dignamente da Ceia do Senhor Jesus. Trata-se então de um rigoroso auto-exame. É extremamente necessário, fazermos este auto-exame, a fim de garantir com maior precisão, se estamos ou não em condições de participar da Santa Ceia. Cada crente em Cristo precisa fazer uma investigação de si mesmo. É preciso que enfrente honestamente os seus pecados, com o propósito de abandoná-los. Nos dias de hoje este rigoroso auto-exame é deixado de lado, desprezado. Todavia, tal exame, que resultará em arrependimento, produzirá a «dignidade» que o crente precisa possuir, a fim de participar apropriadamente da Ceia do Senhor Jesus. Este auto-exame não é uma atitude de última hora, a ser tomada. A Santa Ceia não é como muitos pensam, ela é um ato muito Sagrado. E, esta verdade o leitor irá concluir quando passar a conhecer os propósitos divinos a seu respeito. - Para que se possa garantir com a mais possível precisão, se estamos ou não em condições de participar da Ceia do Senhor Jesus, é indispensável à observância de quatro requisitos fundamentais, que são:
   1. Conhecer o Valor e o Propósito da Santa CeiaA falta de conhecimento da Igreja a respeito da Santa Ceia, é algo muito assustador. O conceito que ela tem acerca da Santa Ceia, é completamente antagônico, quando comparado com os princípios bíblicos e éticos que norteiam o mandamento sobre a Celebração da Santa Ceia. Além disso, não basta um conhecimento parcial, mas sim, um conhecimento profundo (João 5.39).
    Os cristãos de Corinto estavam tendo uma visão muito distorcida da Ceia do Senhor Jesus, comparavam-na, com àquela tradicional Festa de Amor e, com isso não se examinavam antes de comer o pão e de beber o cálice do Senhor Jesus e, para complicar participavam indignamente da Mesa do Senhor Jesus (1 Cor 11.27-29). Porventura, não é este mesmo tipo de visão que muitos estão tendo nos dias atuais da Ceia do Senhor Jesus? A Igreja de Jesus Cristo, não pode continuar na ignorância, alheia deste assunto (conhecer sobre a Santa Ceia), ela precisa se corresponder com plena realidade, dos propósitos da Santa Ceia, caso contrário, não poderá discernir nos seus elementos o Corpo e o Sangue de Cristo. Se falarmos que a Igreja atual nada sabe sobre a Santa Ceia, é óbvio que não estamos brincando e nem querendo assustar ninguém, falamos assim é porque temos a absoluta certeza disso. Basta examinar os estudos sobre esta doutrina, a qual foi escrita sob a orientação do Espírito Santo e, compará-la com a Ceia que vem sendo celebrada nos dias de hoje. Afirmamos, todos estão equivocados a respeito da Ceia do Senhor Jesus! - Afinal de contas, quem são os verdadeiros responsáveis por desviar a Igreja da verdade? Claramente que são os "líderes" (pastores), são eles que devem apascentar o rebanho de Cristo, são eles os responsáveis em ensinar a Igreja de Cristo na senda da verdade (João 21.15-17, Atos 5.42; 20.27,28; 1 Tim 3.2; 4.13; 2 Tim 2.24; 1 Ped 5.1-3). É verdade, que é de praxe ouvirmos aqueles sermões no dia da celebração da Ceia. Mas se pergunta, qual é o aprendizado da Igreja ao ouvir a estes sermões improvisados? Certamente e claramente, nada!. Além disso, sempre se dá ênfase sobre o lado negativo, como; «toma cuidado para não participar indignamente da Santa Ceia». Realmente é preciso que cada um saiba o que pode acontecer consigo, quando participa indignamente dela (1 Cor 11.27-30). Mas é preciso também que todos estejam conscientes sobre as bênçãos e o conforto espirituais transmitidos pelo Espírito Santo quando se celebra a Ceia do Senhor Jesus, desde que seja celebrada de modo correto e ordeiro. Vede sobre «A Segurança para Aqueles que Participam da Ceia do Senhor Jesus».
   É preciso que os lideres (pastores e outros), se empenham com todo afinco no ensino ao rebanho de Cristo, ministrando, contudo, um ensino real, substancial, eficaz e contínuo da Palavra do Senhor Jesus. Não basta ensinar raramente a Igreja, pois, é preciso que todos tenham um conhecimento profundo sobre a Santa Ceia. Cada participante da Santa Ceia deve saber; «porque participo da Santa Ceia?», «como deve ser as minhas condições para celebrá-la?», «qual a sua relação com o sacrifício de Cristo?», «quais são as bênçãos que recebemos por celebrá-la?»  
    Por falta de noção sobre a Santa Ceia, muitos a celebram como se fosse apenas umatradição da Igreja e, não como uma das ordenanças de Cristo à Sua Igreja. Assim sendo, se alguém que recebeu o devido ensino sobre as regras que regem à observância da Santa Ceia, mas, mesmo assim insistir em celebrá-la «indignamente», não fazendo caso do seu caráter sagrado, tal transgressor receberá de Jesus a justa retribuição, de maneira que se merece (1 Cor 11.27-30). Todavia, se alguém participar dela «indignamente», inconsciente do pecado que estava cometendo, porque não foi suficientemente instruído pelo pastor, tal pastor também será culpado pelo pecado desta pessoa (Ezeq 3.16-19; 33.7-9; Heb 13.17). Portanto, a obrigação e o dever e a necessidade de se fazer um auto-exame é de cada participante da Santa Ceia , mas, a responsabilidade pelo ensino é dos lideres, dos mestres.
   2. Cultivar uma consciência sadia, pura, santa:  A etimologia do vocábulo «consciência» é no grego syneidesis, equivalente ao latino conscientiaSyneidesis, que deriva de syn «com» e eidesis «conhecimento», e assim significa «conhecimento consigo mesmo». Aconsciência é o sentimento ou percepção (uma voz secreta) do que se passa em nós, um testemunho ou julgamento da alma, aprovando ou não nossos atos (Rom 2.15; 9.1; 2 Cor 1.12). Ela também pode ser treinada por pensamento e ato, convicções e regras implantadas na mente da pessoa por estudo e experiência. Baseada nestas coisas a consciência faz uma comparação com proceder adotado ou pretendido. Daí ela soa como alarme quando as regras e procederes estão em conflitos, a menos que a consciência esteja cauterizada, tornada insensível por continuas violações de seus avisos.
    É preciso, que a consciência de cada cristão verdadeiro seja devidamente educada pela Palavra de Jesus Cristo. Visto que a consciência precisa ser plena e precisamente educada, treinada pela Palavra de Nosso Deus para fazer avaliações corretas, a consciência não treinada pode ser fraca. É possível violar a consciência a ponto de não ser mais limpa e sensível, ou seja, ela se torna contaminada, cauterizada e finalmente insensível (1 Cor 8.7,12; 1 Tim 4.2). Quando isso acontece, ela não pode mais dar avisos, nem prover orientação segura (Tito 1.15). Porventura, não é assim que está acontecendo com muitos? Estão sempre a pecar (com propósitos), quando repreendidos, dizem apenas que as suas consciências não lhes acusaram. Isto porque ela está contaminada e sem sensibilidade. O verdadeiro cristão, precisa ter uma consciência pura, santa. Pois, uma pessoa que se diz crente em Jesus Cristo, mas, anda com uma consciência cauterizada, pode e age pior de que um incrédulo (1 Tim 4.1,2). Todavia, sigamos o exemplo de Paulo que disse: «E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens» (Atos 24.16).
    É necessário fazermos um exame da nossa consciência, a fim de avaliarmos o seu nível de pureza. Após certificarmos que ela está pura e sem nenhuma acusação, então, temos certeza que os nossos procedimentos tem se correspondido com vontade do Senhor Jesus Cristo (Heb 12.2). Uma consciência pura é o passo decisivo para a nossa santificação, para que assim possamos participar da Santa Ceia do Senhor Jesus, sem medo algum de estarmos contrariando as normas que regem a sua observância e nem de sermos condenados por Cristo (Atos 23.1; 1 Tim 1.5,19; 3.9; 2 Tim 1.3; 1 Ped 3.16,21). Temos que dar acesso ao Espírito Santo à nossa consciência, para que Ele possa influenciá-la.
    3. Cultivar a Comunhão com Cristo e com a sua Igreja: A «comunhão» (gr koinonia) é o ato ou condição de compartilhar das mesmas idéias, propósitos, valores, sentimentos, aflições, fé, amor, etc. (Ver Atos 2.42, 44; 4.32; 2 Cor 8.23; 9.13; Rom 11.7; 15.26; Gál 2.9 Filip 1.5, 7; 1 Ped 5.1; 1 João 1.3 ss.). Como a Ceia do Senhor Jesus é um ato de «comunhão», então, não pode ser compartilhada por aqueles que não estão em «comunhão» com Cristo e com os demais membros do Seu Corpo. A Santa Ceia surge da unidade e produz a unidade. Ela não pode ser usada como ponto de partida da nossa comunhão. É comum ouvirmos a seguinte expressão; «no dia da Ceia eu vou voltar à comunhão com Cristo e com a Igreja», para estes, a Ceia é o momento propício para se começar a comunhão. Até se tornou rotina alguns abusarem da Ceia, usando este dia para promover o perdão. Com isso, é comum deparamos com aquelas «filas de perdão nas Ceias». Para muitos, estes dias mais se parecem como sendo o dia do perdão (uma espécie de Yom Kippur dos judeus, ou seja, o Dia da Expiação) do que da Ceia.
    A Ceia de Cristo é a continuação da nossa comunhão e não o início dela. Por conseguinte, celebrarmos a Santa Ceia significa externarmos a nossa comunhão com Cristo (e, Cristo conosco) e com a Sua Igreja (1 Cor 1.9; 10.16), esta comunhão requer separação do pecado. Quem esta em comunhão com demônios não pode participar da Ceia do Senhor Jesus. Embora seja capaz de tomar os elementos indignamente, para a sua própria condenação (1 Cor 10.21).  Simplificando, a celebração da Santa Ceia é para aqueles que estão em comunhão com Cristo e com a Sua Igreja e, não para aqueles que querem entrar em comunhão (1 João 1.6,7). Acomunhão descrita acima, deve ser alcançada antes da celebração da Santa Ceia e não no dia dela.
    A Santa Ceia é de caráter completamente festivo, é uma reunião que nos transmite alegria. Por isso é uma reunião bem diferente das demais, pois, é uma das mais importantes reuniões da Igreja de Cristo. Na Santa Ceia, o Cristo Vivo é o hospedeiro presente. Ao participarem do alimento, os adoradores participam de tudo quanto Cristo fez em favor deles. Tal associação tão íntima permite-nos um companheirismo similar uns com os outros. Não é a Igreja que oferece a Cristo em comunhão; mas Cristo se ofereceu a si mesmo de uma vez para sempre (Heb 7.27; 9.25,26; 10.10; 12.14.18); e agora Ele traz à Igreja o pão e o vinho, não como uma oferta e, sim, para serem comido e bebido, a fim de que, por esse intermédio, Ele nos dê de Seu próprio Corpo e de Seu próprio Sangue, para nossa nutrição, de conformidade com a sua promessa. O Pão e o Vinho tornaram-se símbolos do Corpo e do Sangue de Jesus. Misticamente falando, é através da comunhão com Seu Corpo e com Seu Sangue que temos a redenção. Por se tratar de reunião diferente, a celebração da Santa Ceia não pode ser confundida e nem misturada com outras reuniões. Por isso quando a Igreja de Cristo se reunir para celebrar a Santa Ceia, todos os outros trabalhos da Igreja devem ser interrompidos neste dia, o alvo deve ser exclusivamentea celebração da Ceia do Senhor Jesus. Não deve de maneira alguma esta reunião, ser preenchida por outros trabalhos, como vem acontecendo nos dias de hoje, quando a Ceia na verdade fica reservada para o período final da reunião, enquanto, que todo o tempo (da reunião) passa a ser preenchido por atividades que nas muitas vezes, não se correspondem com o caráter essencial da reunião. Por isso, quando a Igreja for se reunir para celebrar a Ceia do Senhor Jesus, o caráter da reunião deve ser única e exclusivamente voltado para ela. Em fim, somente irão participar da reunião e da celebração da Santa Ceia, os que estiverem em comunhão (isto não é um ato de exclusivismo, mas, de comunhão). Se, porventura, alguém neste dia se reconciliar com Cristo e com a Sua Igreja, amém, contudo, não poderá celebrar a Santa Ceia. Vede o item seguinte.
     4. Cultivando e Priorizando a Nossa SantificaçãoSantificação (gr agiasmos) significa «tornar-se santo», «consagrar», «separar do mundo» e «apartar-se do pecado», a fim de termos ampla comunhão com Cristo e servi-lo com alegria (1 Cor 6.14-18). Todos aqueles que aceitam a Jesus Cristo como Seu Salvador pessoal e, a Sua Palavra como regra de fé e conduta, deverão palmilhar-se neste Caminho Santo, em «santificação» (Efés 4.20-32). O povo de Jesus Cristo de deve ser Santo, diferente e separado de todos os outros povos. A Santidade é por Excelência a Natureza de Yahweh dos Exércitos e, por isso o Seu povo é exortado para quesejais santos, assim como Ele é (Lev 11.44; Is 8.13: 1Ts 4.1-8; 1 Ped 1.15,16). O verdadeiro cristão deve deferir da sociedade em redor, quanto a comer, beber, falar, vestir-se e, pela rejeição de todos os costumes pecaminosos e sociais dos ímpios, de tal modo que o Nome de Jesus Cristo seja glorificado no seu corpo (Sal 1.1; 1 Cor 6.20; 10.31; Gál 5.19-21; Efés 4.29; Col 3.5; 1 Ped 2.11,12). «Sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver» (1 Tess 5.23; 1 Ped 1.15). A santidade é o alvo e o propósito da nossa eleição em Cristo Jesus (Efés 1.4); isto significa ser semelhante a Ele (2 Ped 1.4), ser dedicado a Ele, viver para agradar a Ele e pertencer a Ele (Rom 6.19-22; 12.1; Efés 2.10; Heb 12.14; 1 João 3.2,3). Sem santidade ninguém pode ser útil a Cristo (2 Tim 22.19-22) e, sem santificação ninguém verá a Deus (Sl 15.1-5; Mat 5.8; 1 João 3.2-7). Vede «Santificação e Santa Ceia»
 Meios de Santificação: Somos santificados mediante a fé (Atos 26.18; Heb 11.6), pela união com Cristo na Sua Morte e Ressurreição (João 15.4-10; Rom 6.1-13; 1 Cor 1.30), pelo sangue de Cristo (Heb 13.12; 1 João 1.7-9), pela Sua Palavra (João 17.17; Efés 5.26), pela comunhão mística com o Espírito Santo, que se caracteriza pelo Seu poder regenerador e santificador em nossos nossas vidas (Jer 31.31-34; Rom 8.13; 1 Cor 1.2; 6.11; 2 Tess 2.13; 1 Ped 1.2). Ficando claro, que a santificação é uma obra do Espírito Santo, juntamente com a cooperação do Seu povo (2 Cor 7.1; Filip 2.12,13; 1 João 3.3). Para cumprir a vontade Divina quanto a santificação, o crente deve participar da obra santificadora do Espírito Santo, ao cessar de praticar o mal (Isa 1.16; Amós 5.15; Rom 12.9; Heb 1.9), ao se purificar de toda a imundícia da carne e do espírito (Rom 6.12,13; 2 Cor 7.1; Gál 5.16-25; 1 Ped 2.11) e, ao guardar-se da corrupção do mundo (Sal 1.1; Rom 6.19; 8.13; Efés 5.18; Tiago 1.27; 4.8; 1 João 2.15-17)

A DATA DE CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR JESUS

 Este é o site que proclama a voz do Espírito Santo
           
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   Existe realmente uma data específica para a celebração da Ceia do Senhor Jesus? Esta é uma das principais questões, relacionadas na Celebração da Santa Ceia.
   No segundo século d.C. e posteriormente, houve considerável diversidade e debate sobre a data em que deve ser observada a Ceia do Senhor Jesus, a Páscoa Cristã. A Igreja de Cristo que estava na Ásia Menor, durante muito tempo seguiu a computação quarto décima, mediante a qual a Páscoa judaica era regularmente observada a 14 de Nisã (março/abril), enquanto que a Igreja que estava em Roma e outros lugares seguiam um calendário que comemorava a Paixão anualmente numa sexta-feira, e a ressurreição num Domingo. Atualmente existem diversos pensamentos sobre a data correta de celebrar a Santa Ceia.
   *Os evangélicos pentecostais, por exemplo; celebram a Ceia em todos os meses do ano, ou seja, «uma vez em cada mês», uns no segundo sábado, outros no terceiro sábado, outros no quarto sábado de cada mês ou no Domingo, em fim, nem todos seguem o mesmo padrão do dia da semana, pois o que importa para eles é seguir a celebração de mês a mês.
   *Outros uma vez em cada no ano civil, porém, com data variável, isto é, podendo ocorrer por exemplo; no mês de outubro num determinado ano e, depois ocorrer no mês de maio no ano seguinte. Sendo assim, a questão do mês não implica sobre a celebração da ceia.
   *Outros ainda, seguem a computação quarto décima, isto é, quase que em conformidade com data da Páscoa judaica.
   Estes são alguns dos exemplos, que mostram-nos os diferentes pensamentos a respeito da data da celebração da Santa Ceia. Cada um destes apóia seu pensamento ou a sua idéia, por certo em algum fato. Cada um se justifica da maneira que se acha correto. Contudo, é preciso examinar a Bíblia para se chegar a uma certa conclusão, que possa definir qual é a data corretapara celebrar a Santa Ceia. Pois, todos na verdade se consideram corretos, ou não se preocupam com o assunto. – A data correta da celebração da Santa Ceia, é dos seus pontos relevantes. Por que a maioria das pessoas chega a pensar que não existe uma data determinada para celebrar a Santa Ceia. Alguns consideram que o importante é celebrá-la, sem se importar com a data. Mas, basta dizermos antecipadamente que, aqueles que não fazem caso da data da observância da Ceia do Senhor Jesus, estão desconsiderando e perdendo de vista o propósito memorial deste ato sagrado (1 Cor 11.24,25). Muitos dizem que celebram a Ceia todos os meses, apontando como justificativa os doze frutos da árvore da vida de (Apoc 22.2). Porém, isto não passa de um puro ato de ignorância, celebrar a Santa Ceia doze vezes no ano, apoiado nos doze frutos da árvore da vida, veja:
  Primeiro : Quando João teve a visão sobre a ‘árvore da Vida’, a Igreja de Cristo já vinha celebrando a Santa Ceia há vários anos antes. Para ser ter uma idéia, o Apocalipse foi escrito cerca de 90 a 96 d.C. (embora que alguns pensam em uma data anterior), ou seja, mais de 60 anos depois de Pentecostes. Se esta revelação a João, foi mais ou menos de 60 anos depois que a Igreja havia celebrado primeira vez a Santa Ceia; como que Igreja celebrou todos estes anos a Santa Ceia, de mês a mês?
   Segundo: João teve uma revelação, isto é, daquilo que iria se suceder futuramente e, não o que já estava acontecendo naqueles dias. A propósito, ‘a árvore da vida com os seus doze’ que João viu, não foi uma árvore literal, mas, simbólica, confira Apocalipse 22.
   Terceiro: João não disse que a visão dos doze frutos, constitui como uma regra para celebração da Santa Ceia 12 vezes em cada ano.
   Como vimos, apontar os doze frutos da árvore da vida como justificativa para celebrar a Santa Ceia todos os meses, é uma falsa interpretação bíblica, é querer dizer aquilo que a Bíblica não diz.
   Ainda levantam outra justificativa para dar apoio a Ceia mensal, considerando as seguintes palavras: «Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor , até que venha» (1 Cor 11.26 – grifo nosso). Dizem que a expressão «...todas as vezes...» indica que a Ceia deve ser de mês a mês. Isto não significa uma Santa Ceia diária ou mensal; mas está em foco todas as vezes que a comemoração for levada a efeito, com o propósito de relembrar a pessoa de Cristo. O que tem a ver a expressão em foco com a Santa Ceia de mês em mês? Esta é uma interpretação bastante infantil.
   É preciso que a Igreja de Cristo respeite o limite imposto sobre a data de celebração da Ceia do Senhor Jesus. Jesus não deixou a nós o direito de escolher a data da celebração da Sua Ceia, como assim desejarmos. Há uma data específica para a celebração da Santa Ceia, estabelecida na Bíblia e, é isto que vamos ver abaixo:
  a) A Páscoa judaica era um «memorial»: O dia da Páscoa passou a ser o aniversário da redenção dos filhos de Israel da escravidão egípcia e do livramento de seus primogênitos, quando o Senhor Jeová feriu os primogênitos dos egípcios (Êx 12.14,25-27).
  b) A Páscoa era celebrada anualmente: Desde a primeira Páscoa realizada no Egito, o Senhor Jeová determinou que ela fosse celebrada anualmente (Êx 12.14,17).
  c) A celebração da Páscoa segue uma data fixa no Calendário Sagrado Judaico: A ordem para imolar os cordeiros era «entre as duas tardes» do dia 14 de Abibe (marco/abril), enquanto, que a Ceia pascal era realmente comida na noite do dia 15, ou seja, depois do pôr-do-sol do dia 14 (Êx 12.6; Lev 23.5,6; Núm 9.5; Deut 16.6). Sendo que esta data era regulada pela lua Cheia, que às vezes cai em nossos meses de março ou de abril.
   Estas ordenanças da Páscoa judaica que acabamos de ver, são a base que exemplificam os mesmos propósitos para a celebração da Santa Ceia. Com relação ao ato «memorial», a Santa Ceia também é um ato «memorial» (1 Cor 11.26). Pois, assim como a Páscoa judaica era o aniversário do Êxodo de Israel do Egito, semelhantemente, a Ceia do Senhor Jesus, a Páscoa do Novo Pacto, também é o aniversário da morte de Cristo, por nós. Pois têm o propósito de lembrar a nossa salvação em Cristo Jesus e da nossa redenção do pecado e da escravidão de Satanás (Luc 22.19; 1 Cor 11.24,25). A Páscoa judaica era a sombra da Ceia do Senhor Jesus (Heb 10.1).
   Acima de tudo, a Santa Ceia é o «aniversário» da morte de Jesus Cristo, do Seu Sacrifício por nós. O «pão asmo» e o «suco sem fermento» representam respectivamente o Corpo e o Sangue de Cristo. Como a Santa Ceia é o aniversário da morte de Cristo (como todos por certo sabem), então, é claramente incontestável que a mesma deve ser celebrada «anualmente» e, com uma data determinada, seguindo o "molde" da Páscoa judaica. Pois, Jesus expirou na cruz no mesmo dia em que no templo eram imolados os cordeiros pascais, isto é, Jesus morreu no dia 14 de Nisã, certamente em 30 d.C.; por isso o regulamento que determina a data correta da celebração da Santa Ceia, é a data da Páscoa judaica, que cai na época da lua Cheia entre os nossos meses de março e abril.
   Como se sabe, o aniversário de uma pessoa, cidade, país, etc., não se comemora e não se repete por duastrês ou doze vezes ao ano, mas somente uma única vez, no ano. Por exemplo; a independência do Brasil somente é comemorada anualmente, ou seja, em todos os anos no dia 7 de Setembro e, não em outros dias ou meses do ano. Por isso, visto que Ceia do Senhor Jesus é o aniversário de Seu Sacrifício, precisa biblicamente e logicamente ser celebrada «uma vez por ano». Fugir disso, é desconhecer o propósito comemorativo da Santa Ceia
                                     A Ceia Ágape e a Santa Ceia 
   Muitos alegam, que não há nenhum problema celebrar a Santa Ceia todos os meses, ou até mesmo se for possível todos os dias, baseando suas idéias em Atos 2.42,46. Porém, nestes textos bíblicos, as expressões «partir do pão e nas orações», não há nenhum indício que sugira ser uma menção da Ceia do Senhor Jesus. Não podemos confundir a Santa Ceia de Cristo, com aquela costumeira «refeição comum» existente entre os primeiros cristãos. «O partir do pão», expressava a grande comunhão existente entre os primeiros cristãos, fala-se «partir do pão», porque era um pão sem fermento, sendo que este é o único tipo de pão que pode serpartido. A sincera comunhão somente é compartilhada com um pão sem fermento (1 Cor 5.7,8). Entre os judeus, eram comuns as refeições para comunhão e fraternidade. Era natural, portanto, que tanto os cristãos judeus como os cristãos gentios viessem a adotar tal costume. Conhecidas como «Festa de Amor» (grego Agape). Em Corinto, depois de uma «refeição em comum», foi celebrada a Ceia do Senhor Jesus (1 Cor 11.17-34 ver Judas 12). Outra passagem similar sobre o «partir do pão» está em Atos 20.7, aqui como em outras passagens bíblicas, não há nenhuma evidência sobre a Santa Ceia. Como se nota, só se menciona o pão e nada se fala sobre o vinho. A Ceia do Senhor Jesus era (é) o aniversário da morte de Cristo e era comemorada uma vez por ano, ao passo que, os ágapes parecem ter ocorridos com freqüência.   Eles partiam «o pão» (singular), não no Templo, «...e partindo o pão em casa» (Atos 2.46), certamente cada dia eles se ajuntavam na casa de um dos cristãos e partiam o pão, isto é, todos os presentes comiam de um mesmo pão.
   Portanto, a idéia de que os primeiros cristãos celebravam a Santa Ceia todos os dias não faz sentido e não há como provar isso. É necessário não esquecer o significado da Santa Ceia!
        Como seguir a Data da Páscoa judaica para Celebrar a Ceia de Senhor Jesus?              
   Atualmente não temos dificuldades para se saber em qual dia do ano caí o tradicional dia da páscoa, cristã, bem como o início das fases da lua, pois contamos com um calendário anual que facilita essa observação. Pois é deste evento (o dia da páscoa) que precisamos para celebrar a Santa Ceia, na data correta. Porém, é necessário salientar, que esta suposta data da Páscoa, não esta em conformidade com o verdadeiro dia da Páscoa judaica. Podendo haver uma variação de um ou mais entre ambas, isto é, a Páscoa celebrada pelos judeus ocorre sempre antes (há alguma exceção, como no ano de 2005, quando a páscoa judaica será celebrada no dia 24 de abril) que a páscoa referida em nosso calendário anual. Isto porque o nosso tradicional dia da Páscoa, cai todos os anos no 1º domingo da lua cheia (entre 22 de março e 25 de abril) após o equinócio do outono (alinhamento do sol com o Equador que marca o fim do verão no hemisfério Sul, onde se localiza o Brasil), enquanto, que o Dia da Páscoa dos judeus pode cair em qualquer dia da semana, isto é, às vezes cai no sábado, às vezes no domingo a assim por diante (no nosso calendário), pois ela é regulada pelo aparecimento da lua Cheia, entre os nossos meses de março ou abril. - Por ser regulamentada pelo aparecimento da lua Cheia, a Páscoa judaica não cai todos os anos no mesmo dia e mês em nosso calendário, sendo assim ela pode cair no mês de março e no de abril, veja os exemplos mais abaixo. Apesar da Páscoa judaica não ter um dia fixo em nosso calendário, no entanto, no calendário judaico tanto o dia como o mês da sua celebração, obedecem a uma data fixa, ou seja, na noite ou início do dia 15 de Nisã (e não à tarde do dia 14 de Nisã), o primeiro mês religioso dos judeus, na Lua Cheia. Enquanto, que a nossa tradicional Páscoa, ocorre todos os anos no Domingo imediato depois da Lua Cheia, de março ou abril; neste caso, ela segue de perto o dia da celebração da Páscoa judaica, mas não o dia exato dela. O Domingo foi tomado por ser o dia da ressurreição de Jesus, todavia, a Páscoa não foi celerada, na ocasião, no Domingo, mas na noite do Sábado que antecedeu àquele Domingo (o Dia da ressurreição de Jesus Cristo). Portanto, o dia da páscoa que sem tem por costume celebrar, está incorreto. Para precisarmos o «dia» da celebração da Santa Ceia, é preciso, porém, fazermos um pequeno arranjo nestedia, em relação ao dia da Páscoa judaica, essa especificação você encontrará logo após os seguintes exemplos:
 Ano 2003: Neste ano a tradicional páscoa cristã ocorreu no dia 20 de abril; enquanto, que os judeus celebraram a sua páscoa no dia 17 de abril (em nosso calendário) e; o dia exato para a celebração da Santa Ceia, foi o dia «16 de abril».
 Ano 2004: Para este ano a tradicional páscoa cristã ocorreu no dia 11 de abril; ao passo que os judeus celebraram a páscoa no dia 06 de abril (em nosso calendário) e; a Santa Ceia,  foi celebrada no dia «05 de abril».
   Conforme é observado nos exemplos acima, há uma aparente diferença de data entre a Páscoa judaica e a celebração da Ceia do Senhor Jesus, aparentemente de um dia entre e uma e outra, esta aparente diferença é justificada pelos seguintes motivos:
  PrimeiroA diferença do Fuso horário: A diferença horária entre o Brasil e Israel (por exemplo) é de 5 horas (horário de Brasília), isto é, o horário do Brasil está atrasado em 5 horas em relação ao horário de Israel. Se observarmos em um mapa-múndi com fuso horário, podemos conferir esta diferença horária, partindo do meridiano de Greenwich para o oeste (Brasil) e para o leste (Israel). Nosso ponto de partida é Israel, Isso porque eles ainda celebram a Páscoa no dia determinado por Yahweh. Temos que seguir a data da celebração da Páscoa judaica, para que assim possamos celebrar a Santa Ceia no tempo correto.
  SegundoA diferença do início do dia judaico: No calendário judeu o dia começa aproximadamente às 18h, ou seja, começa no pôr-do-sol e vai até o seguinte pôr-do-sol, das 18h até às 18h do dia seguinte. Enquanto que o nosso dia começa à meia-noite, isto é, demeia-noite a meia-noite. Vede sobre "A Divisão do Dia Judaico" e "A Divisão Noite Judaica" na página sobre «A Páscoa Judaica».  Veremos a seguir a diferença do fuso horário mais adiferença do início do dia judeu:
    A Celebração da Santa Ceia no Ano 2004 foi no dia 05 de abril (embora que para os judeus este dia fosse 06 de abril), isto porque como estamos atrasados em «5 horas» em relação ao horário de Israel, então, às 13h do dia 05 de Abril (para nós), foi na verdade 18:00 horas do dia 06 de abril para os judeus em Israel, portanto, o começo do dia 06 de abril, o qual se tem início a ceia pascal. Como a Santa Ceia não é celebrada durante o período diurno, se fossemos celebrá-la, por exemplo; no dia 06 de abril, daí não estaríamos mais celebrando no dia correto, mas com cerca de 24h de atraso. Por conseguinte, é bom iniciar a celebração da Santa Ceia «às 18:00 horas», é claro que está participação também inclui a instrução sobre o rito, o louvor, etc..
   Também é necessário adequar o nosso horário de acordo com o «horário solar», ou seja, tirar a hora através da iluminação do sol (relógio de sol), este é realmente o modo  correto de se medir o horário, era assim que os israelitas faziam nos tempos bíblicos, o seu relógio era o sol.
   Como existe uma data específica para celebrar a Santa Ceia, deveras também, há um tempo determinado para que possa fazer os seus preparativos, que deve ser seguido, levando em conta a hora em que Jesus expirou na cruz, isto é, a hora nona judaica, cerca das 15:00 horasem nosso horário, lembrando que esta hora judaica era feita pelo relógio de sol, que vai dar uma diferença de "mais ou menos 30 minutos" de atraso em relação ao nosso horário normal, ou seja, o horário normal conta com 30 minutos (ou, 33 minutos para ser mais exato) à frente do horário solar. Por exemplo; quando no horário solar for 12:00 horas, no horário normal serão 12:33 horas. Em 2004 esta diferença foi de «33 minutos» no dia 05 de abril, a qual será em todos os anos. Sendo assim, o preparo do pão asmo e do suco de uva, deve ser iniciado às 15:00 horas, no relógio solar. Lembrando que, a Páscoa judaica ocorre na lua Cheia, do mês de março ou abril, em nosso calendário gregoriano.
   Notas Importantes:  A data da celebração Ceia do Senhor Jesus «não pode ser mudada»ou prolongada para outro dia e, também só deve ser celebrada no período noturno, no tempo determinado. Além do mais, como é uma Ceia, isto é, refeição noturna, então, deve e têm que ser celebrada no período noturno (vede sobre «A Definição da palavra «Ceia»»). Como dissemos acima, a data da celebração da Ceia do Senhor Jesus, não pode ser mudada em hipótese alguma, ela não pode ser mudada para satisfazer os nossos desejos e caprichos. Atualmente, deparamos com tamanho desrespeito e desonra para com a Santa Ceia, por parte de alguns líderes, os quais pensam que são os senhores do mundo. Muito destes líderes, tem nas muitas vezes mudado a data da celebração da Ceia (ainda que na verdade tal data esteja totalmente incorreta), para dar lugar ao culto de ação de graças (assim dizem), ou melhor, culto ao pastor(que se tornou em uma grande idolatria). Tais líderes, consideram o seu aniversário mais importante e acima do aniversário do Sacrifício de Jesus Cristo, o Nosso Salvador, que se entregou por nós. Este tem sido o perfil daqueles que dizem ser ministros de Cristo, que não passam na realidade de ministros de si mesmos e da injustiça (Isa 56.8-12; Filip 3.2; Apoc 22.15). Então é manifesto que estes tais obreiros nada sabem a respeito da Ceia do Senhor Jesus e muito menos do sacrifício de Cristo, se sabem, então estão se eximindo da verdade.
   Também, quando alguém não estiver em condições de celebrar a Santa Ceia no dia determinado, então, uma outra oportunidade é lhes concedido para o seguinte mês da celebração oficial. Contudo, que a sua não participação no dia determinado, seja por motivos justos. Quem não celebrar a Santa Ceia no dia correto por desprezo, descaso, por impureza ou por quaisquer motivos fúteis, somente poderão participar dela, no ano seguinte, se Jesus assim o permitir. Por exemplo, a celebração da Santa Ceia em 2004, facultada para àqueles que, porventura, não pudessem participar no dia 05 de abril, seria o dia 05 de maio, que felizmente não aconteceu.

A Recompensa da fidelidade à Deus

E sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano. Daniel ...